NAe São Paulo, ou ‘resíduo exportado que pertence ao Brasil’, em Suape. Imagem, www.luiscelsonews.com.br.

O afundamento do casco do porta-aviões São Paulo, ocorrido no último dia 03 deste mês no litoral pernambucano, gerou indignação e preocupação por parte de cientistas e ambientalistas. O navio, que carregava amianto e outros materiais tóxicos, foi autorizado pela Justiça Federal a afundar, apesar dos protestos.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Diante desse cenário, o Instituto Biomabrasil, uma ONG que atua na defesa da conservação dos manguezais e demais ecossistemas costeiros, juntamente com o escritório ADC Advogados, do Recife, apresentaram uma ação civil pública exigindo a reparação dos danos ambientais e morais coletivos decorrentes do afundamento.

A ação foi distribuída à 9ª Vara Federal de Pernambuco e tem como réus a União Federal (Marinha do Brasil), o Ibama, a empresa turca Sök Denizcilik, que arrematou o casco do navio, e a MSK Maritime Services & Trading, responsável pelo transporte do casco.

Os advogados Giovana Ferreira, José Henrique Wanderley Filho e Ernani Medicis, que lideram o caso, exigem que a liminar obrigue os réus a iniciar imediatamente o monitoramento da área do afundamento, a fim de prevenir, identificar, mitigar e recuperar integralmente os danos ambientais decorrentes do afundamento.

Além disso, eles pedem que os réus sejam condenados a reparar integralmente os danos ambientais e morais coletivos decorrentes do afundamento do casco do navio, em um valor não inferior a R$ 105,5 milhões.

Essa ação é de extrema importância para garantir a preservação do meio ambiente e a proteção dos ecossistemas costeiros que são essenciais para a manutenção da vida marinha e para a economia local. A luta pela conservação do meio ambiente deve ser uma prioridade de todos, e iniciativas como essa são um passo importante para assegurar que os danos ambientais sejam reparados e que as práticas predatórias sejam evitadas no futuro.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).