ABIN destaca cibersegurança em seminário internacional do GSI

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Entre os dias 6 e 7 de novembro, a ABIN marcou presença no seminário internacional “Construindo um futuro digital confiável”, realizado no Instituto Serzedello Corrêa, em Brasília. Promovido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o evento reuniu especialistas de dez países para discutir estratégias de governança em cibersegurança. O diretor do Cepesc, Juliano Ferreira, destacou-se como moderador de um painel sobre tecnologias emergentes.

O protagonismo da ABIN e do Cepesc no evento

A participação da ABIN no seminário internacional reafirmou o papel central da Agência na segurança nacional, especialmente em um contexto de rápidas transformações tecnológicas. Representando a instituição, o diretor do Centro de Pesquisa para Segurança das Comunicações (Cepesc), Juliano Ferreira, demonstrou a expertise do departamento ao conduzir um dos painéis mais relevantes do evento, sobre tecnologias emergentes.

O Cepesc, como braço técnico da ABIN, tem se destacado por sua atuação em pesquisas avançadas voltadas para a proteção de informações estratégicas e infraestruturas críticas do Brasil. Durante o seminário, Ferreira ressaltou a importância de promover um diálogo aberto entre setores governamentais, privados e acadêmicos para enfrentar os desafios impostos pela cibersegurança no cenário global. A presença da ABIN no evento também consolidou sua posição como um ator-chave na formulação de políticas de segurança cibernética.

Tecnologias emergentes e o futuro da cibersegurança

O painel moderado por Juliano Ferreira reuniu representantes de grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Huawei, Amazon Web Services, IBM e o National Institute Standards and Technology (NIST). Os palestrantes trouxeram análises profundas sobre o impacto de tecnologias emergentes, como inteligência artificial, internet das coisas (IoT), redes 5G e 6G, computação em nuvem, computação quântica e criptografia pós-quântica.

Essas inovações, embora promissoras, também apresentam riscos significativos para a segurança cibernética. Como moderador, Ferreira destacou que a adoção dessas tecnologias deve ser feita com atenção às vulnerabilidades que podem surgir, garantindo um equilíbrio entre inovação e proteção. O debate ressaltou a importância de preparar infraestruturas críticas para enfrentar ameaças sofisticadas, ao mesmo tempo em que se aproveitam as oportunidades oferecidas por essas ferramentas tecnológicas.

Cooperação internacional e governança da cibersegurança

O seminário foi marcado por sua abordagem multilateral, reunindo autoridades e especialistas de dez países, além de representantes das maiores empresas de tecnologia. Organizado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o evento refletiu a crescente necessidade de cooperação internacional para a formulação de regulamentações eficazes em cibersegurança.

Durante o encontro, foram apresentadas propostas para fortalecer a governança digital e fomentar parcerias entre governos e a iniciativa privada. A troca de experiências entre os participantes buscou alinhar estratégias globais para a proteção de infraestruturas críticas e a promoção de um ambiente digital confiável. A ABIN, ao lado de instituições parceiras, reafirmou o compromisso do Brasil em se posicionar como um líder regional no combate a ameaças cibernéticas e na construção de soluções inovadoras para a segurança digital.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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