O aviso “página não segura”, que aparece nos browsers toda vez que alguém visita sites HTTPS com certificados emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), é um problema resolvido com  tecnologia de ponta nacional fornecida pela Kryptus.

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O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), autarquia vinculada à Casa Civil da Presidência da República e responsável por manter essa infraestrutura, está anunciando que, a partir de agora, os certificados digitais SSL emitidos no Brasil que identificam os proprietários dos sites e criptografam a comunicação entre os visitantes e os servidores web, passam a ter o reconhecimento internacional da Webtrust.

Essa verificação automática nos navegadores de internet solucionará muitos dos inconvenientes avisos que perturbam os brasileiros há 19 anos, desde que foi criada a ICP-Brasil.

Para chegar a essa solução, a autoridade certificadora raiz teve que implementar ajustes em procedimentos e adotar HSMs (módulos de segurança criptográficos) com certificação dupla ICP-Brasil nível NSC3 e FIPS 140-2 nível 3 e com isso adquiriu a equipamentos kNET da KRYPTUS, linha única com ambos os níveis de certificação. Demais autoridades certificadoras ICP-Brasil que desejem emitir certificados SSL com reconhecimento Webtrust também deverão buscar HSMs com certificação dupla vigente.

“Em 2015, identificamos que faltava no mercado global de HSMs uma proposta moderna, pensada na nuvem e nos ciclos rápidos de desenvolvimento, pois a indústria de HSMs é bastante conservadora”, observa Roberto Gallo, fundador e CEO da Kryptus.

Por esse motivo, naquele ano, a Kryptus decidiu desenvolver uma nova plataforma, o KRYPTUS kNET, com o objetivo de harmonizar alta segurança e alta flexibilidade.

“O mercado já estava cansado de ter que escolher entre segurança nos HSMs reais, ou soluções em ‘appliances’ x86 flexíveis, mas de risco inaceitável para as práticas internacionais e compliance, explica.

Ele lembra que foram vários anos de trabalho intenso e muitos milhões de reais investidos, mas diz que valeu a pena, pois o produto está sendo comercializado em todos os continentes.

“Nosso maior número de clientes é no mercado europeu e, no decorrer de 2020, pretendemos incrementar em 300% nossas exportações para diversos mercados internacionais, principalmente através de nossa subsidiária na Suíça”, conclui.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).