Comprometida com a transparência e a verdade na divulgação dos fatos e lamentando os ataques à instituição militar por parte de setores da imprensa que buscam atingir seus objetivos a partir de desinformações e estatísticas frágeis, a Força Aérea Brasileira (FAB) traz um balanço sobre as ações de combate à pandemia de COVID-19, durante os últimos dois anos. 

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Até o dia 29 de dezembro de 2021, 93% dos cerca de 66 mil militares da FAB estavam imunizados, pelo menos, com uma dose das vacinas disponibilizadas contra a doença. Os dados apontam também que 65% do efetivo total estava imunizado com as duas doses ou dose única.

Os números reforçam que a FAB adotou, desde o início, as diretrizes e recomendações do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde dos diversos estados da federação, a fim de orientar o efetivo nas medidas de prevenção e proteção contra a ameaça representada pela COVID-19 no País. Como exemplo da total aderência à campanha de vacinação, diversas Organizações Militares da Instituição já completaram 100% do esquema vacinal, apesar da maior parte do efetivo somente ter chegado à faixa etária necessária para a vacinação em junho de 2021.

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“Assim que liberada pelo governo, disponibilizamos a vacinação para os militares e servidores administrativos seguindo ordenamento dos grupos prioritários, conforme preconizado pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, elaborado pelo Ministério da Saúde. Tal situação demonstra o esforço da FAB em propiciar e incentivar a cobertura vacinal para seu efetivo, priorizando, no início, os militares envolvidos diretamente no transporte aeromédico dos pacientes e os profissionais de saúde, que sempre estiveram na linha de frente no combate à pandemia”, destacou o Diretor de Saúde da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Médico Walter Kischinhevsky.

Linha de frente

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Atuando, diariamente, no combate à pandemia, desde 2020, a FAB já contabilizou cerca de 6 mil horas voadas na Operação COVID-19, deflagrada em 20 de março de 2020. Todas as atividades operacionais foram mantidas 24 horas por dia, como as operações aéreas, a defesa e controle do espaço aéreo e as atividades logísticas e de segurança. Em auxílio ao Sistema de Saúde nacional, a FAB também promoveu o transporte de mais de 5 mil toneladas de cargas, entre insumos e oxigênio, para a região Norte do País, de centenas de pacientes e de milhões de doses de vacinas contra a COVID-19.

O Capitão Infectologista Bruno Soares Souza, do efetivo do Hospital de Aeronáutica de Brasília (HFAB), disse que a pandemia foi um dos momentos mais desafiadores de sua vida e carreira. “Foi muito difícil, porque nós tivemos, durante esses dois anos de enfrentamento à pandemia, uma realidade completamente nova. Foram desde missões inéditas, como a repatriação dos brasileiros que estavam em Wuhan, na China, até a transferência de pacientes graves de COVID-19 de Manaus para hospitais em outros Estados. Os esforços operacional, humano e logístico tendo que obedecer os protocolos de segurança se tornaram ainda mais desafiadores, pois estávamos lidando com uma doença que o conhecimento sobre os riscos e suas características mudavam com muita rapidez”, contou.

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A preocupação da FAB, desde o início da pandemia, sempre foi a de preservar a saúde do efetivo, principalmente dos grupos de risco, elaborando rotinas de trabalho flexibilizadas com escalas para o efetivo, bem como adotando medidas que garantiram as adequadas condições de higienização individual de todas as instalações. Por estarem na linha de frente no combate à pandemia, no entanto, parte do efetivo da FAB acabou se infectando com a doença. Ao todo, 13.658 militares da ativa contraíram a COVID-19, o que representa cerca de 20% do efetivo total da Força Aérea. Desse número, 2.272 são profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos, que acabam se expondo mais aos riscos de contaminação no exercício da profissão.

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Vacinação

Desde que foram reportados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, a FAB tem empenhado esforços para garantir a saúde e proteção de seus integrantes, readequando atividades e implementando procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos previstos. Em maio de 2021, o Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os Comandantes da Marinha do Brasil (Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos), do Exército Brasileiro (General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira) e da Força Aérea Brasileira (Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior), estiveram no Posto de Vacinação do Comando Conjunto Planalto (CMP), localizado na Praça dos Cristais, em Brasília (DF), demonstrando total apoio ao Programa Nacional de Vacinação.

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Em dezembro do mesmo ano, o Posto de Vacinação mantido pelas Forças Armadas atingiu a marca de 100 mil doses de vacinas aplicadas contra a COVID-19. O resultado demonstra, novamente, o esforço e a capacidade das equipes de saúde em vacinar a população da capital federal – mesmo inexistindo lei que obrigue os cidadãos brasileiros a se vacinarem – em uma ação conjunta, que contou com o Ministério da Defesa, o Ministério da Saúde e o Governo do Distrito Federal (GDF).

Por fim, fica a certeza de que todas as ações que estavam ao alcance da FAB foram adotadas, com o objetivo de garantir a saúde do seu efetivo, para que a Instituição estivesse sempre pronta a agir em prol da população, defendendo e integrando com as asas que protegem o País.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).