A participação feminina nas Forças Armadas tem se destacado cada vez mais, principalmente com o aumento de mulheres ocupando diferentes cargos e funções nas operações da Força Aérea Brasileira (FAB). Na Operação Yanomami, as mulheres têm desempenhado um papel fundamental, atuando em diversas funções e especialidades, como aviadoras, controladoras de voo, musicistas, mecânicas, fotógrafas, médicas, enfermeiras, dentistas, nutricionistas e jornalistas, entre outras atribuições.
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A Operação Yanomami é uma missão realizada pela FAB em parceria com a Operação Acolhida, que visa prestar assistência médica e humanitária à população indígena Yanomami, na região de Boa Vista, Roraima. Além do atendimento à população indígena, a FAB montou o Hospital de Campanha (HCAMP) para prestar assistência médica emergencial aos pacientes com doenças graves, como malária e pneumonia.
A Comandante do HCAMP, Major Médica Juliana Freire Vandesteen, destaca a importância de atender às necessidades prioritárias das crianças, separando pediatras e uma ginecologista para atender as grávidas, aproveitando a estrutura já montada pela Operação Acolhida.
A experiência de atuar na Operação Yanomami tem sido marcante para as militares, como a Capitão Médica Pediatra Juliana Mattos do Amaral Tavares, que destaca a comovente situação de lidar com doenças graves, como a malária e a pneumonia. A Tenente Médica Ginecologista Larissa Cardoso Alvim Lima, por sua vez, enfatiza a troca cultural que a experiência proporcionou, aprendendo sobre a cultura indígena, suas necessidades na assistência à saúde e as particularidades de cada etnia.
A Tenente Aviadora Laura Cabral Cruz Lopes da Silveira, que pilota o helicóptero H-60L Black Hawk na Operação Yanomami, relata a satisfação em ajudar a população indígena e crescer como cidadã e como militar, trabalhando em áreas de risco e limites operacionais.
A Sargento Enfermeira Letícia Costa, encarregada do HCAMP, atuou no planejamento logístico, administração e doutrina dos graduados na missão e também prestou atendimento na Aldeia Kululu, na região. Ela expressa seu orgulho em poder exercer sua profissão e ajudar quem mais precisa.
Atualmente, a FAB conta com 14.206 mulheres militares, ocupando diversos cargos e funções nas operações. A seleção para ingresso na Força Aérea é periódica e inclui profissionais do sexo feminino de diversas áreas. O aumento da participação feminina nas Forças Armadas é um reflexo da busca pela igualdade de gênero e da promoção da diversidade nas instituições militares.