1ª Divisão de Exército realiza Operação Pantheon com 1.300 militares

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Entre os dias 10 e 29 de setembro, a 1ª Divisão de Exército mobilizou mais de 1.300 militares na Operação Pantheon, um exercício de campanha realizado em ambientes simulados de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O treinamento, que envolveu tropas do Rio de Janeiro e Minas Gerais, teve como objetivo aprimorar a prontidão e o adestramento das tropas para situações de combate urbano e rural.

Objetivos da Operação Pantheon e o Treinamento em GLO

A Operação Pantheon foi concebida para treinar e preparar as tropas do Exército Brasileiro em um contexto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), um tipo de operação em que as Forças Armadas atuam para garantir a segurança e a estabilidade em situações de crise que afetam a ordem pública. No caso da Operação Pantheon, o foco foi capacitar as unidades subordinadas da 1ª Divisão de Exército (1ª DE) para atuar tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais, simulando situações reais de combate e operações de segurança.

Essas operações de GLO são fundamentais para a atuação do Exército em momentos de crise, como situações de violência urbana, controle de distúrbios ou desastres naturais, quando as Forças Armadas são acionadas para apoiar a segurança pública e restaurar a ordem. Durante o exercício, as tropas da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada (GUEs/9ª Bda Inf Mtz), da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth) e da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt) foram submetidas a uma série de simulações de combate, bloqueio de vias e montagem de postos de segurança.

O treinamento proporcionou às unidades uma oportunidade de avaliar e reforçar suas capacidades operacionais, enquanto permitiu o desenvolvimento de ações coordenadas entre diferentes forças, incluindo a Artilharia Divisionária da 1ª DE (AD/1). As atividades realizadas ajudaram a fortalecer a prontidão das tropas, garantindo que estejam preparadas para agir rapidamente em caso de necessidade.

Atividades Realizadas e Forças Tarefa Mobilizadas

A Operação Pantheon envolveu três grandes Forças Tarefa (FT), cada uma delas composta por unidades especializadas que atuaram em missões específicas durante o exercício. As Forças Tarefa Montanha, Encouraçada e Afonsos realizaram diversas atividades de adestramento avançado, todas planejadas para simular situações reais de combate e segurança pública em um cenário de GLO.

Durante as três semanas de operação, os militares participaram de marchas táticas, instruções de maneabilidade em nível de Pelotão e exercícios com tiro real, aprimorando suas habilidades para atuar em cenários de combate. Além disso, foram instalados e operados Postos de Segurança Estático (PSE) e Postos de Bloqueio de Vias Urbanas (PBCVU), com o objetivo de treinar as tropas em situações de controle e interdição de áreas sensíveis.

Uma das atividades mais desafiadoras foi o Investimento à Localidade, no qual as Forças Tarefa simularam o combate direto em áreas urbanas, com foco em operações de ocupação e neutralização de ameaças. Essa simulação foi realizada com o emprego de cerca de 130 viaturas, incluindo veículos blindados, que garantiram maior realismo às atividades, preparando as tropas para possíveis missões em que será necessário o uso de equipamentos pesados e de transporte tático.

Importância do Adestramento e Prontidão das Tropas

O sucesso da Operação Pantheon reforça a importância do adestramento contínuo para manter o estado de prontidão das tropas da 1ª Divisão de Exército. Em um ambiente de constante mudança e desafios imprevisíveis, a capacidade de resposta rápida e eficiente é crucial para garantir a segurança e a estabilidade do país. Por isso, exercícios como a Operação Pantheon são fundamentais para testar e aprimorar as habilidades das tropas em cenários simulados de combate, permitindo que os militares estejam preparados para agir em qualquer tipo de crise.

Esses treinamentos de campanha, além de fortalecerem a coordenação entre as diferentes unidades militares, também oferecem uma oportunidade para os comandantes avaliarem o desempenho de suas tropas em condições que simulam a realidade de operações no campo. O uso de técnicas modernas de combate, combinado com o treinamento físico e tático, garante que as tropas estejam sempre em condições ideais para serem empregadas em operações de Garantia da Lei e da Ordem, defesa territorial ou missões internacionais de paz.

A mobilização de mais de 1.300 militares e a utilização de viaturas e armamentos modernos refletem o compromisso do Exército Brasileiro em manter sua prontidão operacional e a capacidade de resposta imediata a crises. Ao final da operação, as tropas demonstraram alto nível de preparo, assegurando que estão prontas para enfrentar os desafios que surgirem, seja em território nacional ou em missões no exterior.

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