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Belgorod, uma região russa, tem sido palco de contínuos conflitos armados, conforme informou o governador Vyacheslav Gladkov. Na terça-feira, 23 de maio, e na madrugada de quarta-feira, a região foi atacada diversas vezes por grupos armados anti-Putin. O Kremlin acusa as Forças Armadas da Ucrânia de perpetrar esses ataques com armas fornecidas pelos Estados Unidos, uma alegação que os EUA rejeitam veementemente.

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Ataques de drones e prejuízos na infraestrutura

A noite foi marcada por ataques intensos de drones, causando danos a veículos, casas e prédios públicos. A defesa antiaérea russa conseguiu interceptar grande parte desses ataques, mas ainda houve destruição em Grayvoron, que resultou em um pequeno incêndio, deixando a região sem fornecimento de energia.

Reação das forças russas e a situação dos moradores

Segundo Gladkov, mais de 550 pessoas buscaram refúgio em centros de alojamento temporário. O governador espera que esses residentes possam retornar às suas casas assim que as forças de segurança concluírem a limpeza do território. Paralelamente, as forças de segurança russas tomaram medidas para repelir o avanço do inimigo e alegaram ter aniquilado todos os sabotadores.

Acusações e negações: a intrincada trama política do conflito

A Rússia acusa os ucranianos de serem responsáveis pelos ataques, mas os ucranianos rejeitam essa afirmação e, em vez disso, apontam dois grupos de russos que combatem ao lado de Kiev como os responsáveis. Paralelamente, os EUA também são arrastados para o centro das alegações. O Kremlin divulgou imagens de veículos militares ocidentais danificados, incluindo veículos todo-o-terreno Humvee fabricados nos Estados Unidos. No entanto, Washington nega veementemente qualquer envolvimento ou encorajamento nos ataques à Rússia.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).