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Em um gesto de aproximação com a juventude e fortalecimento da mentalidade marítima, a Marinha do Brasil promoveu, em Santos (SP), duas palestras que reuniram mais de uma centena de jovens em situação de vulnerabilidade social. Conduzidas pelo Contra-Almirante Alexandre Pavoni, as atividades despertaram o interesse dos participantes pelas múltiplas oportunidades de ingresso na Força e reforçaram o papel estratégico da Marinha na vida nacional.
Caminhos para o futuro: as portas abertas pela Marinha
Durante os encontros realizados no CAMPS e no Instituto Projeto Neymar Jr., o Contra-Almirante Pavoni apresentou as 20 formas de ingresso na Marinha do Brasil, abrangendo programas como a Escola Naval, o Colégio Naval, o Corpo de Engenheiros, a Escola de Aprendizes-Marinheiros, concursos para oficiais temporários e estágios de nível técnico e superior.
A variedade de opções mostra que há caminhos acessíveis para diferentes perfis e níveis educacionais, o que torna a carreira naval uma alternativa concreta e inclusiva de desenvolvimento pessoal e profissional. O foco da Marinha é atrair jovens comprometidos com valores como disciplina, liderança e espírito público, preparando-os para servir ao Brasil em diversas áreas de atuação.
O mar como horizonte de esperança
O impacto das palestras foi visível. Para muitos dos 120 jovens que participaram do encontro no CAMPS, por exemplo, foi a primeira vez que ouviram diretamente de um oficial-general sobre as oportunidades dentro das Forças Armadas. As palavras do Almirante Pavoni sobre carreira, superação e missão nacional tocaram histórias de vida marcadas por desafios.

No Instituto Projeto Neymar Jr., a recepção calorosa e o interesse dos jovens demonstraram o valor de iniciativas que levam informação, exemplo e motivação a quem mais precisa. Ao mostrar que a Marinha é uma instituição que acolhe e forma, a ação ampliou o senso de pertencimento dos participantes e inspirou novas perspectivas de futuro.
Mentalidade marítima: um valor estratégico
Mais do que divulgar editais, as palestras buscaram reforçar a mentalidade marítima no Brasil — um conceito que envolve consciência da importância geoestratégica, econômica e cultural do mar para o desenvolvimento nacional. Para um país com mais de 7 mil quilômetros de costa, 95% do comércio exterior por via marítima e uma imensa Amazônia Azul, fomentar essa mentalidade é estratégico para a soberania e o progresso.
A presença da Marinha em escolas e instituições sociais mostra que a Força não atua apenas no mar: ela educa, motiva e transforma, levando o Brasil consigo em cada gesto. A juventude santista que ouviu o Almirante Pavoni certamente saiu com uma nova visão — sobre o mar, sobre a Marinha e, principalmente, sobre o seu próprio potencial.
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