O IV Simpósio do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), realizado no Rio de Janeiro, representou um marco na história militar e diplomática brasileira. Este evento, que ocorre a cada oito anos, reuniu representantes militares de nove nações – Argentina, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Portugal – no Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC). O encontro foi especialmente notável pela presença dos Comandantes das Forças de Fuzileiros Navais do Sul dos EUA, General David Bellon, e da China, Almirante Zhu Chuansheng, marcando um significativo diálogo internacional após recentes reuniões de alto nível entre os EUA e a China.

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Discutindo o Futuro da Guerra e da Paz

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Sob o tema “Os desafios da prontidão operativa em um mundo em transformação”, o simpósio abordou questões cruciais para o futuro da defesa global. Estas discussões são fundamentais em um momento em que o mundo enfrenta inúmeras incertezas e transformações, incluindo conflitos armados. O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (Fuzileiro Naval) Carlos Chagas Vianna Braga, destacou a importância da preparação e prontidão dos Fuzileiros Navais diante das demandas contemporâneas e futuras.

Uma Agenda Rica em Conhecimento e Cultura

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O simpósio incluiu reuniões bilaterais, painéis temáticos, apresentações de grupos de trabalho e visitas a organizações militares. Além disso, houve demonstrações operativas e exposições de viaturas blindadas e equipamentos. Uma programação cultural na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, ofereceu aos participantes um mergulho nas tradições e valores dos Fuzileiros Navais, com performances da Banda Sinfônica e Marcial do CFN e a participação de um coral infantil do Programa Forças no Esporte (PROFESP).

Futuro dos Fuzileiros Navais: Preparação para a Guerra do Futuro

O Almirante Carlos Chagas ressaltou o papel fundamental do fator humano nos conflitos e a necessidade de constante preparação militar. Este simpósio focou no futuro dos Fuzileiros Navais, abordando evoluções necessárias em diversas áreas para atender às novas demandas emergentes. Segundo o Almirante Chagas, é essencial estar atento aos acontecimentos globais e preparar-se para uma guerra futura que será distinta de todas as anteriores.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).