Semana do Guerreiro de Selva Celebra Legado Militar na Amazônia

Evento realizado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus, homenageia o legado do Coronel Jorge Teixeira, o "Teixeirão", e integra sociedade civil e militar

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A cidade de Manaus (AM) foi palco, no início de junho, de um evento que une memória, homenagem e valorização do legado militar: a Semana do Guerreiro de Selva. Realizado pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), o evento tem como principal objetivo promover a integração entre a sociedade civil e militar, além de ressaltar a contribuição do Coronel Jorge Teixeira, conhecido como “Teixeirão”. As atividades que se destacaram neste ano foram a Marcha da Saudade e a Homenagem ao “Teixeirão”.

Marcha da Saudade

A Marcha da Saudade é um marco dentro da Semana do Guerreiro de Selva. Este evento busca relembrar os feitos históricos e a memória dos militares que contribuíram para o desenvolvimento do CIGS e para a formação do Guerreiro de Selva. Durante a marcha, os participantes percorrem um trajeto simbólico, revivendo momentos importantes da história, rememorando missões, amizades e dificuldades vividas na selva.

Homenagem ao “Teixeirão”

O “Teixeirão”, patrono do CIGS, recebeu uma homenagem especial durante o evento, em reconhecimento ao seu papel significativo na formação e consolidação do conceito do Guerreiro de Selva. Ele também foi o primeiro comandante do CIGS, prefeito de Manaus e governador do Território e do estado de Rondônia.

Os Guerreiros de Selva e o CIGS

Os Guerreiros de Selva são profissionais altamente adaptados às condições e desafios encontrados na selva. Eles recebem treinamento em diversas habilidades, como técnicas de sobrevivência, orientação na selva, obtenção de alimentos e água, navegação fluvial, combate em terreno restrito, camuflagem e táticas de guerrilha.

O CIGS é o responsável pela formação de Guerreiros de Selva no Brasil. Localizado em Manaus, o centro já especializou 7.099 guerreiros de selva, sendo 634 de nações amigas. Criado em 1964, após a experiência do Brasil na Segunda Guerra Mundial, o CIGS é essencial no desenvolvimento de tropas especializadas em combate na selva.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).