Segurança e apoio social: Exército atua na fronteira com Colômbia e Peru

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Enquanto o Brasil vivia a folia do Carnaval, a vigilância nas fronteiras da Amazônia não teve trégua. O Comando Militar da Amazônia (CMA) mobilizou cerca de 300 militares para intensificar operações de repressão a crimes transfronteiriços na divisa com Colômbia e Peru. Além das apreensões milionárias, o Exército também realizou ações sociais, beneficiando comunidades indígenas da região com atendimentos médicos e odontológicos.

Operações ESCUDO e CURARETINGA I: combate ao crime na fronteira

As Operações ESCUDO e CURARETINGA I, conduzidas pelo Comando Militar da Amazônia (CMA), reforçaram a presença do Estado na faixa de fronteira, cobrindo um trecho de aproximadamente 1.600 km entre o Rio Javari e Vila Bittencourt, no Amazonas. Com o envolvimento dos Comandos de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (8º BIS) e Japurá/17º BIS, os militares atuaram na repressão a crimes transfronteiriços e ambientais.

Os esforços resultaram em apreensões significativas: mais de 1,2 tonelada de drogas do tipo skunk, 2 toneladas de carne e pescado ilegais e grande quantidade de madeira extraída irregularmente. O impacto financeiro dessas ações foi estimado em R$ 25 milhões, representando um duro golpe ao crime organizado que opera na região.

Além das apreensões, as operações têm um papel essencial na dissuasão de atividades ilícitas, garantindo que a presença militar na Amazônia continue a ser um obstáculo para criminosos que exploram a geografia remota da região para suas atividades ilegais.

Apoio às comunidades indígenas: a missão social do Exército

Além das ações de combate ao crime, o Exército Brasileiro também reforçou sua atuação social por meio da Ação Cívico-Social (ACISO), realizada na comunidade indígena São José do Apaporis. A iniciativa beneficiou dezenas de moradores, oferecendo atendimento médico e odontológico, exames de saúde, cortes de cabelo e distribuição de revistas educativas. Ao todo, foram realizados 150 procedimentos.

A ação humanitária demonstra o compromisso do Exército não apenas com a segurança da Amazônia, mas também com o bem-estar das populações tradicionais que vivem em regiões isoladas. Para muitas dessas comunidades, a chegada das tropas significa o único acesso a atendimentos médicos e serviços básicos essenciais.

A presença constante do Exército na Amazônia

O Comando Militar da Amazônia desempenha um papel estratégico na defesa da soberania nacional, operando de maneira contínua, inclusive nos finais de semana e feriados nacionais. O trabalho das tropas na região amazônica exige uma logística complexa, já que as operações ocorrem em áreas remotas, onde o acesso só é possível por via fluvial ou aérea.

Além do combate ao crime e das ações sociais, a presença militar na Amazônia fortalece a integração das Forças Armadas com a população local e reforça a mensagem de que o Brasil está atento e preparado para proteger suas fronteiras.

Com operações estratégicas e apoio às comunidades indígenas, o Exército segue firme em sua missão de garantir a segurança, a soberania e o desenvolvimento da Amazônia Ocidental.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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