Sargento Rafael Silva é condecorado após curso nos EUA

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Em uma conquista que reforça o profissionalismo e a dedicação dos militares brasileiros, o Segundo-Sargento Rafael Fernando da Silva, do 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11º BIMth) de São João del-Rei (MG), concluiu com êxito o prestigiado Drill Sergeant Course nos Estados Unidos. Realizado na Drill Sergeant Academy, o curso capacita instrutores militares para liderar treinamentos essenciais no Exército Americano. Pelo seu excelente desempenho, o sargento brasileiro foi condecorado com a Medalha Diplomática dos Estados Unidos, um reconhecimento reservado a poucos.

O Drill Sergeant Course: excelência e desafios nos EUA

O Drill Sergeant Course, realizado na Drill Sergeant Academy, é considerado uma das formações mais exigentes do Exército dos Estados Unidos. Durante nove semanas intensivas, os participantes são submetidos a treinamentos rigorosos que abrangem desde instruções de combate, armamento, tiro e primeiros socorros até habilidades de liderança, cerimônias militares e preparo físico extremo.

O curso tem como objetivo formar sargentos instrutores altamente capacitados para conduzir o treinamento básico de soldados americanos, garantindo que cada recruta esteja preparado para enfrentar os desafios físicos e psicológicos do serviço militar.

Entre as atividades realizadas estão marchas extenuantes, provas de tiro, testes físicos rigorosos e exercícios de campo, nos quais cada aluno é constantemente avaliado. Além disso, o símbolo máximo da função, o Campaign Hat (chapéu de campanha), representa o orgulho e a distinção dos instrutores formados pela escola.

O Sargento Rafael Fernando da Silva, como único militar estrangeiro nesta edição do curso, superou cada etapa com excelência, enfrentando não apenas os desafios físicos e técnicos, mas também a adaptação ao método de ensino militar americano, consolidando sua posição como um instrutor de destaque.

O desempenho do Sargento Rafael Fernando da Silva

A participação do Sargento Rafael no Drill Sergeant Course foi marcada por dedicação, resistência e liderança exemplar. Durante as nove semanas de curso, ele demonstrou habilidades técnicas e comportamentais que chamaram a atenção dos instrutores e colegas.

A rotina diária era intensa: longas horas de treinamento físico, simulações de combate, instruções práticas e avaliações rigorosas em cada atividade. Além do domínio das técnicas militares, o curso também exigiu habilidades de comunicação, liderança e tomada de decisão sob pressão.

Pelo desempenho excepcional ao longo do curso, o Sargento Rafael foi agraciado com a Medalha Diplomática dos Estados Unidos, uma condecoração que reconhece não apenas sua competência técnica, mas também seu papel como representante das Forças Armadas Brasileiras em um cenário internacional de alta exigência.

Ao receber a medalha, o militar brasileiro tornou-se um exemplo de excelência, simbolizando o alto padrão de formação e preparo dos sargentos do Exército Brasileiro.

O impacto da conquista para o Exército Brasileiro

A conclusão bem-sucedida do Drill Sergeant Course pelo Sargento Rafael Fernando da Silva tem um impacto direto no Exército Brasileiro, especialmente no 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (11º BIMth). A experiência adquirida durante o curso representa um importante intercâmbio de conhecimentos e técnicas entre Brasil e Estados Unidos.

Esse tipo de formação internacional eleva o padrão de treinamento militar brasileiro, introduzindo metodologias modernas de ensino e práticas operacionais aplicadas pelo Exército Americano. O conhecimento adquirido pelo Sargento Rafael será, sem dúvida, multiplicado no 11º BIMth, beneficiando novos militares que passarão por treinamentos e capacitações sob sua instrução.

Além disso, a participação do Sargento Rafael no curso reforça a reputação internacional das Forças Armadas Brasileiras, mostrando que os militares do país possuem a competência e a dedicação necessárias para se destacarem em programas de treinamento de alta exigência ao redor do mundo.

O feito também fortalece os laços entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos, consolidando uma parceria estratégica de grande relevância para ambos os países.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

2 COMENTÁRIOS

  1. Com todo o respeito, os americanos podem ter excelência nesse tipo de treinamento, mas tem muito o que aprender com os brasileiros no que tange a guerra na selva onde membros do Seals convidados a participar de um treinamento básico de nossas forças armadas, simplesmente pediram pra sair. Imagine se fosse o treinamento mais duro então! Acredito, que nesse quesito, as Forças Armadas Brasileira são o que há de melhor em profissionalismo.

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