Todo ano, o Exército Brasileiro promove a “movimentação”, um processo bem característico dentro da Força, em que centenas de oficiais em posições de comando são transferidos ao término de seu período designado. Esta substituição garante o fluxo adequado de militares, proporcionando novas oportunidades de liderança e mantendo as organizações militares em plena operação.

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Seleção e Fases: Como os Comandantes são Escolhidos

O processo de escolha dos comandantes das organizações militares do Exército Brasileiro é meticuloso e ocorre em várias etapas. Primeiramente, um amplo universo de oficiais é considerado para a seleção. Na fase preparatória, o Departamento-Geral do Pessoal (DGP), responsável por diversos aspectos dos recursos humanos da Força, coleta todos os dados necessários para a seleção. Na fase decisória, o processo é finalizado pelo Gabinete do Comandante do Exército e, em alguns casos, pelo próprio DGP. Aspectos como as necessidades da Força, a avaliação do mérito, perfil, competências do militar, e também o interesse do candidato em assumir o comando, são levados em consideração.

A Importância da Substituição dos Comandantes

A substituição dos comandantes é orientada por critérios e regulamentos que visam garantir a correta alocação de militares e proporcionar vivência nacional aos oficiais escolhidos. Além disso, esse processo tem um papel fundamental na vida dos militares e de suas famílias, ajudando na reorganização de suas vidas, seja no início do comando, seja no fim.

O Fluxo de Comando e o Regulamento de Movimentações

De acordo com o Regulamento de Movimentações atual, o período mínimo de permanência no posto é geralmente de dois anos. Após esse tempo, os oficiais são exonerados, assumem novas funções dentro da Força, e liberam o posto para que outros oficiais assumam os comandos. Isso permite a rotatividade prevista para as unidades e proporciona experiência territorial a outros militares. O ato que oficializa o desligamento do comandante deve ocorrer com antecedência para que o militar e sua família possam lidar melhor com as consequências da movimentação, como transferências escolares e mudanças residenciais.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).