Por Mariana Alvarenga

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O Grupo de Trabalho (GT) Defesa Cibernética e Ciberespaço reuniu representantes de 20 países para discutir “Os efeitos do uso inadequado das redes sociais e as implicações para a segurança nacional dos Estados”. O encontro ocorreu dias 4 e 5 deste mês, por videoconferência, sendo a Colômbia o país anfitrião.

O GT faz parte da Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA), fórum internacional criado para troca de experiências em temas relacionados à Defesa e à Segurança. O Brasil ocupa a atual presidência da CMDA. A cada dois anos, o cargo é alternado entre as 34 nações que compõem o fórum.

Na quinta-feira (4), a conferência foi dividida em três blocos, com exposição de um tema em cada. Os assuntos tratados foram: “Efeito do emprego coordenado de perfis falsos nas redes sociais e meios digitais na segurança nacional dos Estados”, “O papel das empresas prestadoras de serviços de internet e de redes sociais frente ao emprego não autêntico de perfis” e “Ferramentas e melhores práticas para a identificação de ameaças no ciberespaço”.

Os representantes do Brasil apresentaram um resumo do que é o treinamento Guardião Cibernético, que capacita integrantes das Forças Armadas e de órgãos públicos em Defesa Cibernética. Este ano, foi realizada a terceira edição do evento. No exercício, foram abordadas as melhores práticas de proteção contra ameaças virtuais para setores prioritários à segurança nacional, como Água, Energia, Telecomunicações, Finanças, Transporte e Nuclear.

“Nós mostramos para os países que uma forma de minimizar o impacto do uso inadequado de redes sociais contra as instituições é fortalecê-las, para que, assim, tenham condições de reagir e se recuperar de algo que afete sua imagem”, explicou o Chefe da Divisão de Cooperação do Estado-Maior Conjunto do Comando de Defesa Cibernética do Exército (Com D Ciber), Coronel Luciano Martins Menna. O Com D Ciber assessora o Ministério da Defesa em assuntos de Defesa Cibernética.

No dia seguinte, foi elaborada a ata do GT entre a Colômbia, na condição de anfitriã; o Brasil, como presidente da CMDA; e os representantes das delegações dos países membros.

Fotos: Antonio Oliveira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).