Bulletin of Atomic Scientists / Facebook

O Relógio do Juízo Final, gerenciado pelo Bulletin of Atomic Scientists, continua marcando 90 segundos para a meia-noite em 2024, mantendo a mesma configuração de 2023. Este relógio é um indicador simbólico da proximidade da humanidade de causar a sua própria destruição, com a meia-noite representando um cenário apocalíptico.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Razões para a Avaliação Atual

A decisão de manter os ponteiros a 90 segundos da meia-noite se deve a múltiplos fatores preocupantes, incluindo a guerra na Ucrânia, a crescente dependência e expansão dos arsenais nucleares por grandes potências como China, Rússia e Estados Unidos, e o aumento do risco de conflitos nucleares. Além disso, as mudanças climáticas descontroladas, com eventos extremos afetando globalmente, e os desenvolvimentos rápidos em tecnologias disruptivas sem a devida regulamentação, contribuem para este alarmante cenário.

Histórico do Relógio do Juízo Final

Criado em 1947, o relógio já passou por diversas alterações ao longo dos anos, refletindo o estado global de segurança e risco. Inicialmente focado em ameaças nucleares, o relógio passou a incluir mudanças climáticas e outras ameaças globais em 2007. Desde então, tem oscilado conforme as tensões e crises mundiais, chegando à marcação mais próxima da meia-noite em 2023.

Significado e Criação do Relógio

O Bulletin of Atomic Scientists, fundado por cientistas do Projeto Manhattan, criou o relógio como um meio de conscientização sobre as ameaças nucleares e, posteriormente, ambientais. Os ajustes anuais no relógio são decididos por um conselho de especialistas, incluindo laureados com o Prêmio Nobel.

Questionamentos Sobre a Eficácia do Relógio

Embora o Relógio do Juízo Final sirva como um alerta simbólico eficaz, há debates sobre sua utilidade prática. Alguns especialistas questionam se a contagem regressiva constante para um cenário apocalíptico pode ser levada a sério, dada a dificuldade de prever eventos catastróficos com precisão.

Implicações de Chegar à Meia-Noite

Atingir a meia-noite no Relógio do Juízo Final seria indicativo de uma catástrofe global, como um conflito nuclear ou uma mudança climática irreversível. No entanto, a esperança é que tal cenário nunca se concretize, e o relógio continue a servir como um lembrete da necessidade urgente de ação e prevenção.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).