Putin desafia mediação africana na Crise Ucraniana durante Encontro Internacional

O presidente russo interrompe líderes africanos durante discussão sobre o conflito na Ucrânia, contestando as premissas de suas propostas

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Em um recente encontro internacional, o presidente russo, Vladimir Putin, interrompeu discursos de líderes africanos que buscavam mediar o conflito na Ucrânia. Os líderes do Senegal, Egito, Zâmbia, Uganda, República do Congo, Comores e África do Sul foram recebidos por Putin no Palácio Konstantinovsky, na costa sul do Golfo da Finlândia. Contudo, após as apresentações de representantes de Comores, Senegal e África do Sul, Putin interveio para contestar as premissas do plano proposto.

As Reivindicações de Putin

Putin reiterou a posição russa de que a Ucrânia e o Ocidente iniciaram o conflito muito antes da intervenção militar russa em fevereiro do ano passado. Além disso, Putin atribuiu ao Ocidente a responsabilidade pelo acentuado aumento global dos preços dos alimentos no início do último ano. Ele argumentou que as exportações de grãos ucranianos dos portos do Mar Negro, que foram permitidas pela Rússia, não conseguiram aliviar as dificuldades da África com altos preços de alimentos, pois foram majoritariamente destinadas a países ricos.

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A Resposta de Putin ao Plano Africano

O plano africano inclui uma solicitação para que todas as crianças envolvidas no conflito possam retornar às suas casas. Em resposta, Putin afirmou que a Rússia não está impedindo que nenhuma criança ucraniana retorne para casa. “Nós as retiramos de uma zona de conflito, salvando suas vidas”, defendeu Putin. Além disso, o líder russo frisou que a Rússia nunca se recusou a dialogar com o lado ucraniano, alegando que foi Kiev quem bloqueou as conversas.

Esforço Africano para Construção de Confiança

Os líderes africanos estão em busca de um acordo em uma série de “medidas para construir confiança”, embora a Ucrânia tenha iniciado uma contraofensiva na semana passada, para repelir as forças russas do território ucraniano que ocupam. A mediação africana representa um importante passo diplomático, apesar das contestações de Putin.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).