Uma pesquisa realizada pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP) revelou a importância crucial do Programa Cisternas na melhoria da saúde dos bebês no Semiárido brasileiro. O estudo, intitulado “Climate adaptation policies and infant health: Evidence from a water policy in Brazil“, mostrou que gestantes beneficiadas pelo programa têm mais chances de dar à luz crianças mais saudáveis.

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Dados Concretos sobre Benefícios às Gestantes

Daniel da Mata, pesquisador responsável pela pesquisa, apontou que a exposição das gestantes ao programa aumenta o peso dos recém-nascidos. A pesquisa indicou que, a cada semana de exposição ao programa, há um acréscimo de 2 gramas no peso do bebê. Este dado é significativo, considerando que bebês com menos de 2.500 g ao nascer apresentam riscos de várias complicações.

Reconhecimento Nacional e Internacional do Programa

Camile Sahb, diretora de Promoção da Inclusão Produtiva Rural e Acesso à Água do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, destacou que o estudo da FGV reforça o reconhecimento do Programa de Cisternas, já notório por reduzir a mortalidade infantil e melhorar a segurança alimentar. Ela ressaltou a relevância das tecnologias sociais para a captação e armazenamento de água da chuva na redução de desigualdades.

Investimento Governamental em Cisternas

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome anunciou um investimento significativo de R$ 400 milhões para a implantação de cisternas no Semiárido. Este investimento, que contempla dez estados, visa a construção de 47.550 cisternas de consumo e 3.940 cisternas para produção de alimentos.

Metodologia Rigorosa e Dados Precisos

Para a pesquisa, foram coletados cinco mil dados georreferenciados sobre gestantes beneficiadas pelo programa entre 2011 e 2017. Esses dados foram cruzados com informações do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), proporcionando uma análise detalhada e precisa do impacto das cisternas na saúde das gestantes e dos recém-nascidos.

Reconhecimento Acadêmico

O estudo foi selecionado pela Comissão de Pesquisa e Inovação da FGV entre os 17 destaques de pesquisa científica em 2023. Ele será premiado durante o VII Simpósio de Pesquisa da Fundação Getulio Vargas, evidenciando seu valor acadêmico e prático na melhoria da qualidade de vida no Semiárido brasileiro.

Com info do Gov.br

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).