O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), iniciado no verão de 1982/83, é uma iniciativa estratégica do Estado brasileiro, dedicada à produção de conhecimento científico sobre a Antártica e sua influência no sistema climático global. Este programa tem como principais focos a criosfera, os oceanos, a atmosfera e a biosfera, e busca garantir uma presença contínua e efetiva da comunidade científica brasileira no continente antártico.

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CNPq: Financiamento e Fomento à Pesquisa Científica na Antártica

Desde 1991, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem desempenhado um papel crucial no PROANTAR, sendo responsável pelo financiamento das pesquisas científicas realizadas na Antártida. Ao longo dos anos, o CNPq tem investido significativamente, tanto com recursos próprios quanto por meio de parcerias, em projetos de pesquisa no continente, contribuindo para o avanço do conhecimento científico na região.

Logística e Parcerias Interministeriais e Privadas

A implementação logística do PROANTAR é conduzida pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), ligada ao Comando da Marinha (Ministério da Defesa – MD). O programa conta também com a participação de outros ministérios, como o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), além de parcerias com o setor público (PETROBRAS) e privado (OI).

Compromisso Internacional e Excelência Científica

Conforme estabelecido pelo artigo IX do Tratado da Antártica, o Brasil, como membro por adesão, mantém um programa científico de excelência na região, o que lhe permite participar com direito a voz e voto nas reuniões consultivas que decidem o futuro da Antártica. O Brasil também atua no Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR), uma entidade interdisciplinar do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), que promove e coordena a pesquisa científica internacional de alta qualidade na região.

Linhas de Pesquisa e Diversificação Científica

O programa científico brasileiro na Antártica é reconhecido internacionalmente por sua diversidade, abrangendo projetos de pesquisa em várias linhas, como biodiversidade e impactos ambientais, geologia e geoquímica, monitoramento ambiental, clima e atmosfera, e aspectos tecnológicos, culturais e socioeconômicos na Antártica.

Seleção e Acompanhamento pelo CNPq

O CNPq tem a função de selecionar e acompanhar as atividades científicas do PROANTAR, envolvendo a participação de universidades, institutos de pesquisa e outras entidades públicas e privadas, alinhadas ao planejamento do MCTIC.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).