A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está fazendo parte da comitiva que acompanha o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que está em missão oficial nos Estados Unidos da América (EUA) até o dia 26. Os representantes brasileiros estão fazendo uma série de visitas aos órgãos de segurança e inteligência do país. O diretor-executivo, José Hott Júnior, é o representante da PRF na delegação. Acompanham também o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo e o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado, Igor Romário de Paula.

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A viagem busca reunir experiências e boas práticas para fortalecer as operações integradas no Brasil. A PRF está inserida como uma das principais instituições da área de segurança pública a promover e compor operações integradas no país. As ações da Polícia Rodoviária Federal estão em perfeito alinhamento com as premissas do governo federal para a segurança pública; em destaque para o combate ao crime organizado e transfronteiriços.

Para deixar claro a importância do órgão no campo dos resultados, a PRF apreendeu só no ano passado mais de 10 milhões de pacotes de cigarros contrabandeados. Já as apreensões de cocaína em 2018 ultrapassaram as 18 toneladas; maconha, mais 305 toneladas. Foram apreendidas 1.741 armas de fogo e 161,273 munições no último ano. Até o mês de maio deste ano a PRF segue com números bem expressivos. O total de pacotes de cigarros apreendidos já ultrapassa a casa dos quatro milhões. Os flagrantes envolvendo maconha e cocaína em 2019 também são destaque: mais de 111 toneladas de maconha e aproximadamente 8 toneladas de cocaína. Os resultados citados acima são exemplos de crimes transfronteiriços e que deixam a instituição em uma posição de protagonista nesta área. Não é atoa, portanto, que a PRF está inserida no contexto dos assuntos tratados pela comitiva do ministro Moro em visita àquele país.

Estão previstas na agenda do ministro e comitiva visitas aos principais departamentos, centros e agências de combate ao crime organizado e ao narcoterrorismo. Como exemplo, citamos: patrulha de fronteira, que atua entre EUA e o México; ao Centro de Inteligência da cidade de El Paso, localizado no estado do Texas; Divisão de Operações Especiais da DEA (Drug Enforcement Administration) e ao Centro de Operações de Narcoterrorismo. Há ainda a previsão de uma reunião no Centro Internacional de Operações e Inteligência de Anti-Crime Organizada, que agrupa a atuação de nove agências e promotores federais em oposição às ameaças de organizações criminosas internacionais à segurança global.

Fonte: Agência PRF

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).