A Guarnição de Aeronáutica de Recife (GUARNAE-RF) tem se destacado em 2023 com um projeto ambicioso de restauração e revitalização de aeronaves militares históricas que se tornaram verdadeiros monumentos em Organizações Militares do Grande Recife. Neste artigo, vamos conhecer os detalhes desse importante projeto que visa preservar não apenas a história da Aeronáutica, mas também o patrimônio cultural do Brasil.

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Um Compromisso com a História

A GUARNAE-RF, em parceria com o Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), lançou o programa de recuperação de aeronaves que, ao longo dos anos, foram afetadas pelo desgaste natural do tempo, bem como pela exposição constante ao sol e à chuva. Essas aeronaves, que outrora representaram o orgulho da Aeronáutica, acabaram sofrendo danos estéticos e funcionais. O projeto de revitalização abrange desde o tratamento anticorrosivo até a restauração estrutural, pintura e polimento, envolvendo uma complexa infraestrutura logística apoiada pela Base Aérea de Recife (BARF) e pelo Grupamento de Apoio de Recife (GAP-RF).

Marcando o Início das Atividades

O programa teve início com a restauração dos modelos TF-33 Shooting Star e HS-125 Hawker, que estavam localizados em frente ao Prédio do Comando do II COMAR e do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II). Esses modelos pioneiros serviram como marco inicial das atividades de revitalização e agora brilham em todo o seu esplendor.

Um Olhar para o Futuro

O projeto não se limita apenas a essas aeronaves monumentos, pois também prevê a recuperação da aeronave AT-26 Xavante, localizada no Hospital de Aeronáutica de Recife (HARF), que é uma verdadeira atração na orla da Praia de Boa Viagem. Além disso, a GUARNAE-RF tem planos de revitalizar uma aeronave HS-125 Hawker e mais cinco aeronaves AT-26 Xavante, distribuídas em diferentes Organizações Militares, como o Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), a Prefeitura de Aeronáutica de Recife (PARF), o Colégio Militar do Recife (CMR) e o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Fernando de Noronha (DTCEA-FN).

Este projeto representa não apenas um compromisso com a preservação da história da Aeronáutica, mas também um investimento no enriquecimento cultural do Brasil, permitindo que gerações futuras apreciem e aprendam com o passado glorioso da aviação militar brasileira.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).