Precisão em campo: a importância da meteorologia e cartografia na artilharia do Exército Brasileiro

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A eficácia dos disparos de artilharia do Exército Brasileiro depende de um complexo sistema de informações que envolve muito mais do que apenas ajustar ângulos e coordenadas. No comando da artilharia, um posto meteorológico computadorizado e uma central de cartografia trabalham em conjunto para fornecer aos militares os dados necessários para realizar ataques precisos. Com previsões climáticas válidas por até quatro horas, e um mapeamento detalhado do terreno, cada disparo é meticulosamente planejado para garantir o sucesso das operações.

O papel da meteorologia na artilharia

A precisão de um disparo de artilharia não depende apenas da habilidade dos militares no campo, mas também das condições atmosféricas que podem alterar o trajeto dos projéteis. No comando da artilharia do Exército Brasileiro, o posto meteorológico computadorizado desempenha um papel crucial ao fornecer previsões climáticas detalhadas e atualizadas a cada quatro horas. Essas informações incluem dados sobre pressão atmosférica, direção e velocidade do vento, fatores essenciais para calcular o impacto dos disparos. Ao ter acesso a essas previsões, os comandantes podem ajustar os ângulos e a força dos disparos para garantir que cada projétil atinja o alvo com precisão, independentemente das condições meteorológicas.

A importância da cartografia no comando de artilharia

Paralelamente à meteorologia, a cartografia é outro pilar fundamental nas operações de artilharia. No posto de comando, mapas detalhados do terreno são utilizados para definir as coordenadas exatas dos alvos. Esses mapas não apenas identificam a localização do inimigo, mas também consideram elevações, obstáculos naturais e outras características do terreno que podem influenciar o trajeto dos projéteis. Com essa cartografia precisa, os militares podem planejar os disparos de maneira mais eficaz, assegurando que as coordenadas fornecidas aos artilheiros estejam alinhadas com as condições reais do campo de batalha.

Integração de dados para disparos precisos

A chave para a eficácia da artilharia do Exército Brasileiro está na integração perfeita entre os dados meteorológicos e cartográficos. No posto de comando, essas informações são combinadas para criar um plano de ataque que considera todos os fatores que podem influenciar os disparos. Os comandantes utilizam esses dados para tomar decisões informadas, ajustando os disparos em tempo real para se adaptar a mudanças no clima ou no terreno. Essa integração garante que os disparos sejam realizados com a máxima precisão, minimizando erros e maximizando o impacto sobre os alvos inimigos.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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