Manchas de óleo são encontradas por banhistas em praia do litoral Sul potiguar — Foto: Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo (Nísia Floresta)

No último fim de semana, os frequentadores da praia de Camurupim, localizada no litoral sul do Rio Grande do Norte, foram surpreendidos com a presença de manchas de óleo. Estas manchas se estenderam por cerca de 400 metros na areia, causando preocupação e alerta entre os moradores e turistas da região.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Ação Imediata e Monitoramento

Rapidamente, uma equipe liderada por Bismarck Sátiro, secretário adjunto de Meio Ambiente e Urbanismo, entrou em ação. No sábado, realizaram uma limpeza intensiva no local, removendo as manchas visíveis. No entanto, no domingo, novas manchas foram identificadas. Felizmente, na segunda-feira (25), a situação foi controlada e a praia foi considerada novamente adequada para banho. Durante essas ações, aproximadamente 100 kg de óleo foram retirados da praia.

Além da equipe local, representantes da Marinha do Brasil e do Ibama também estiveram presentes para coletar amostras do óleo. Essas amostras serão cruciais para determinar a origem e a natureza do material encontrado.

Comparação com Incidentes Anteriores

O que chamou a atenção de Sátiro e de outros especialistas é que as manchas de óleo encontradas parecem ser diferentes das que foram registradas em vazamentos ocorridos há quatro anos. Naquela época, muitas praias do litoral nordestino foram afetadas. A análise das amostras coletadas determinará se o óleo encontrado recentemente tem alguma relação com o incidente anterior.

Para garantir a segurança e o bem-estar da população e dos turistas, foi estabelecido um grupo de monitoramento. Esse grupo ficará responsável por observar e agir rapidamente caso novas manchas apareçam na região.

O aparecimento de manchas de óleo em praias é sempre motivo de preocupação, tanto para o meio ambiente quanto para a saúde pública. A rápida resposta das autoridades e a criação de um grupo de monitoramento mostram o compromisso em proteger o litoral potiguar e garantir que ele continue sendo um local seguro e agradável para todos.

Com informações da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).