Navio Hidroceanográfico Faroleiro “Almirante Graça Aranha” (H34)

Como parte da preparação para o início da 110ª Expedição Científica, organizada pelo Programa de Pesquisas Científicas da Ilha Trindade (PROTRINDADE), o Navio Hidroceanográfico Faroleiro “Almirante Graça Aranha” recebeu, no dia 7 de março, em Niteroi (RJ), pesquisadores de universidades brasileiras para uma jornada científica de 31 dias nas Ilhas de Trindade e Martin Vaz. O objetivo da expedição é realizar estudos climáticos, oceanográficos, geológicos, históricos e ambientais.

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Pesquisadores embarcando no navio

Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) embarcaram no navio após cumprir os protocolos de segurança estabelecidos em razão da pandemia da COVID-19.

A expedição, organizada pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar e pelo Programa de Pesquisas Científicas na Ilha da Trindade (PROTRINDADE), é a primeira da história em que pesquisadores vão pernoitar na desabitada Ilha Martin Vaz. O local é onde acontece o primeiro nascer do sol do Brasil e fica a aproximadamente 2.400 quilômetros do continente africano. Descoberta em 1501, localizada no Oceano Atlântico, a aproximadamente 1.200 quilômetros de Vitória (ES), a ilha possui cerca de 500 metros de diâmetro, tem formato arredondado e seu topo abriga uma vegetação predominantemente rasteira. Sua fauna é formada por crustáceos, aracnídeos, insetos e aves marinhas migratórias.

Segundo a gerente do PROTRINDADE, Capitão de Corveta Vitória Régia Coelho Costa, tanto o Arquipélago Martin Vaz quanto a Ilha da Trindade são muito importantes para o País. “A ocupação garante ao Brasil a possibilidade de exploração econômica de uma faixa de 200 milhas náuticas, aproximadamente 370 km, ao seu redor. Tudo que existe na água, no solo e subsolo dessa região pertence aos brasileiros”.

As pesquisas são fundamentais para a geração de informações que auxiliam no conhecimento do nosso território. Os pesquisadores vão poder trabalhar em três frentes: no navio da Marinha, no Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT) e no acampamento, em Martin Vaz. “A experiência de embarcar com a Marinha e trabalhar na Ilha é única, sob vários aspectos. Permite darmos continuidade à pesquisa e à observação que existem na região, desde 2004, e possibilita a compreensão do efeito dos oceanos no clima global”, afirmou o pesquisador da UFRJ Luan Schimidel Ramos de Oliveira.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).