Em uma operação decisiva contra o tráfico internacional de drogas, a Polícia Federal (PF) realizou, nesta terça-feira (14), uma série de ações nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. A operação, denominada Nephelos, teve como alvo um grupo criminoso que utilizava o Porto de Itaguaí, no Rio, como ponto de partida para o envio de cocaína para destinos na África e na Europa. Esta ação representa um passo significativo na luta contra o tráfico de drogas ilícitas, um problema que afeta não apenas o Brasil, mas também a segurança e a saúde pública em escala global.

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Detalhes da Operação: Mandados e Apreensões

A Operação Nephelos resultou na expedição de um mandado de prisão preventiva e 25 mandados de busca e apreensão. As cidades fluminenses do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São João de Meriti, Itaguaí, Itaboraí, Angra dos Reis, e o município de Santos, em São Paulo, foram os locais de atuação da PF. Além disso, a 4ª Vara Federal do Rio ordenou o bloqueio de bens no valor de R$ 3,15 milhões, incluindo imóveis, veículos, lanchas e cavalos, que eram utilizados pelo grupo criminoso para a lavagem de dinheiro.

Origem das Investigações: Apreensão no Porto de Itaguaí

As investigações que culminaram na Operação Nephelos começaram a partir de uma apreensão significativa de 342 quilos de cocaína em abril de 2021. A droga estava escondida em toras de madeira no Porto de Itaguaí, destinada à Europa. A partir dessa descoberta, os investigadores conseguiram desvendar a estrutura montada pela quadrilha para burlar as fiscalizações portuárias e aduaneiras. Além do tráfico de drogas, o grupo está envolvido em atividades criminosas como o comércio ilegal de armas de fogo, corrupção de menores e lavagem de dinheiro.

Conclusão: Impacto e Significado da Operação

A Operação Nephelos é um marco importante na luta contra o tráfico internacional de drogas. A ação da PF não apenas desarticula uma rede criminosa significativa, mas também envia uma mensagem clara de que as autoridades brasileiras estão comprometidas e equipadas para combater o crime organizado em todas as suas formas. Este esforço conjunto entre diferentes órgãos de segurança pública reforça a importância da vigilância e da cooperação interagencial na prevenção e no combate ao crime transnacional.

Com info da Agencia Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).