Operação Escudo: Exército e forças policiais apreendem R$ 15 milhões em Rondônia

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Em uma grande operação interagências no estado de Rondônia, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, com o apoio de diversas forças policiais e órgãos federais, apreendeu mais de R$ 15 milhões em ilícitos durante a Operação Escudo. A ação, realizada nos dias 11 e 12 de setembro, resultou na apreensão de 234 Kg de entorpecentes e na detenção de três suspeitos, reafirmando o compromisso do Exército com a proteção da Amazônia e a segurança da fronteira.

A Operação Escudo: objetivos e ações no combate aos ilícitos

A Operação Escudo faz parte de um esforço contínuo do Exército Brasileiro para combater os crimes transfronteiriços e ambientais que afetam a Amazônia, especialmente na região de fronteira do estado de Rondônia. Inserida no contexto mais amplo da Operação Ágata, que visa intensificar a presença militar nas fronteiras brasileiras, a Operação Escudo reúne forças militares e civis para reprimir ilícitos que ameaçam a soberania nacional e a integridade ambiental da região amazônica.

A 17ª Brigada de Infantaria de Selva, responsável por coordenar as atividades da operação, contou com o apoio de tropas especializadas do 6º Batalhão de Infantaria de Selva e da 17ª Companhia de Infantaria de Selva, que atuaram em campo realizando patrulhas e ações de repressão. Durante os dias 11 e 12 de setembro, as tropas se concentraram na região da Ponta do Abunã, um ponto estratégico na fronteira com a Bolívia, conhecido por ser uma rota de tráfico de drogas e outros contrabandos.

A operação contou com a participação de diversas forças interagências, incluindo a Polícia Militar de Rondônia (BPFRON e CANIL BPCHOQUE), a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal, o ICMBio e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essas instituições, atuando de forma coordenada, conduziram uma série de ações repressivas, desde operações de inteligência até a atuação direta em campo, demonstrando a importância de um esforço conjunto para combater os ilícitos na fronteira.

Resultados da operação: apreensões e impacto no combate ao crime

Os resultados obtidos nos primeiros dias da Operação Escudo foram expressivos. Durante as ações realizadas nos dias 11 e 12 de setembro, foram apreendidos 234 Kg de entorpecentes, que estavam em trânsito na região da Ponta do Abunã. As drogas apreendidas têm origem em redes de tráfico que atuam na fronteira, aproveitando-se da vasta área da Amazônia para o transporte e distribuição de substâncias ilícitas.

Além das drogas, três suspeitos foram detidos durante a operação, desarticulando temporariamente parte das operações do tráfico na região. As prisões reforçam a importância da presença militar e policial na área, uma vez que a detenção desses indivíduos pode levar a informações valiosas para futuras ações de repressão ao crime organizado.

O valor total das apreensões ultrapassou os R$ 15 milhões, representando um grande golpe para as redes criminosas que exploram a Amazônia para seus negócios ilícitos. A operação não apenas retirou do mercado uma quantidade significativa de entorpecentes, mas também apreendeu bens e recursos relacionados ao tráfico, enfraquecendo financeiramente as organizações criminosas.

Essas ações reafirmam o compromisso do Exército Brasileiro e das instituições envolvidas em preservar a segurança das fronteiras e proteger o meio ambiente, em especial a Amazônia. O impacto das apreensões e das prisões vai além da retirada imediata dos ilícitos de circulação; a Operação Escudo contribui para a desarticulação de redes criminosas que ameaçam a soberania nacional e a estabilidade das áreas de fronteira.

Parcerias e a importância da atuação interagências

Um dos grandes destaques da Operação Escudo foi a atuação interagências, que envolveu a colaboração de diferentes forças de segurança e órgãos de fiscalização. O Exército Brasileiro, em conjunto com a Polícia Militar de Rondônia, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, ICMBio e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, trabalhou de maneira integrada para garantir a eficiência das ações repressivas.

A participação da Polícia Militar de Rondônia, por meio do BPFRON e do CANIL BPCHOQUE, foi fundamental nas ações de campo, utilizando cães farejadores para identificar drogas escondidas e apoiar as atividades de patrulhamento. A Polícia Rodoviária Federal contribuiu significativamente para o controle das vias terrestres, monitorando o trânsito de veículos e pessoas nas rodovias que cruzam a região fronteiriça.

O apoio do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) foi crucial para a proteção ambiental, especialmente em áreas de conservação que são constantemente ameaçadas por atividades ilegais, como o tráfico de drogas e o desmatamento. Já a Receita Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desempenharam um papel essencial na fiscalização de cargas e na prevenção de contrabandos e outros ilícitos que afetam a economia e a agricultura do país.

Essa atuação conjunta entre diferentes instituições mostrou-se indispensável para o sucesso da operação. A coordenação e o compartilhamento de informações entre as forças participantes permitiram uma resposta rápida e eficaz às ameaças, maximizando os resultados das ações repressivas. Além disso, essa cooperação interagências fortalece a presença do Estado nas áreas de fronteira, garantindo que a proteção dessas regiões seja feita de forma integrada e contínua.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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