Operação CORE 24: Exército Brasileiro executa exercício de tiro real em Fort Johnson

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Na reta final da Operação CORE 24, as tropas brasileiras executaram com precisão um exercício de tiro real, lado a lado com as forças americanas, em Fort Johnson, Louisiana. O treinamento, realizado no dia 28 de agosto, consistiu em uma simulação de ataque a um objetivo estratégico, utilizando munição real de artilharia, morteiros e armamentos individuais e coletivos. A ação reforça a parceria entre Brasil e EUA no campo militar, com foco na interoperabilidade e no aperfeiçoamento tático das tropas.

Execução do Exercício de Tiro Real

Realizado na região de Peason Ridge, o exercício de tiro real marcou o encerramento do adestramento combinado entre as tropas do Exército Brasileiro e da 101st Airborne Division dos Estados Unidos. Durante a operação, as tropas brasileiras avançaram sobre uma área simulada de combate, abrindo passagem por obstáculos impostos pelo oponente e investindo contra as construções locais. Munição real de artilharia, morteiros e armamentos coletivos foram empregados para simular um cenário de combate autêntico, demonstrando o alto nível de preparo das forças envolvidas.

Interoperabilidade Brasil-EUA

A Operação CORE 24 é um marco da cooperação entre os Exércitos Brasileiro e Americano, reforçando a interoperabilidade entre as forças armadas dos dois países. O exercício teve início no dia 15 de agosto, quando as tropas brasileiras se juntaram às forças americanas para o adestramento no Joint Readiness Training Center (JRTC), um dos principais centros de treinamento militar dos EUA. A atuação conjunta em um ambiente operacional realista fortalece a capacidade das forças brasileiras em operar lado a lado com parceiros internacionais em cenários de combate complexos.

Fases da Operação CORE 24

A operação contou com diversas fases, começando com uma semana de adaptação e instruções complementares junto ao Exército Americano. Após essa etapa, iniciou-se a fase de Reception, Staging, Onward Movement, and Integration (RSOI), um conjunto de atividades operacionais que prepara as tropas para atuar em um Teatro de Operações. Em seguida, a tropa brasileira participou de um assalto aeromóvel, sendo infiltrada por aeronaves AH-64 Apache, UH-60 Black Hawk e CH-47 Chinook até uma área controlada pelo oponente simulado. O treinamento intensivo culminou no exercício de tiro real, que consolidou as habilidades adquiridas ao longo da missão.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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