Em um feito sem precedentes, o Exército Brasileiro registrou um marco histórico na Operação Conjunta Humanitária Yanomami. Ao ultrapassar o limite de 300 toneladas de cargas lançadas no 4º Pelotão Especial de Fronteira em Surucucu (RO), o Exército cravou a maior atividade de lançamento aéreo de suprimentos em toda a sua história. A operação foi realizada de 21 de maio a 8 de junho de 2023 pelo 8º Contingente do Batalhão de Dobragem Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA), representando a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt).

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Preparação para o lançamento de suprimentos

A conquista desse feito envolveu o desdobramento regular de uma equipe liderada por um oficial especialista do B DOMPSA. A preparação das cargas ocorreu na Base Aérea de Boa Vista, por uma equipe composta de fiscal de preparação de cargas e montadores. Equipamentos e paraquedas foram posicionados nas cargas montadas no método CDS (do inglês Container Delivery System). Cada CDS pesa aproximadamente 560 kg e é ajustado para as aeronaves C-105 – Amazonas ou KC-390.

Desafios e Coordenação da Operação

No entanto, o desafio não acaba aí: a distância entre a Zona de Lançamento em Surucucu até a cidade de Boa Vista é superior a 300 km, passando por densas florestas. No 4º PEF, a “Equipe Terra”, composta por um especialista DOMPSA, coordena diversas tarefas, como a identificação do local do lançamento, análise da velocidade do vento de solo para a tripulação da aeronave, retirada dos indígenas das áreas de possível queda das cargas, entre outros, tudo isso para garantir a segurança e minimizar os riscos associados.

Recuperação e Distribuição dos Suprimentos

Após o lançamento, a equipe de terra do B DOMPSA, com apoio de funcionários da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e dos militares do 4º PEF, recolhe os CDS com as cestas básicas e materiais lançados. Parte dos materiais é deslocada para o PEF, enquanto o restante é transportado pelos helicópteros do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAVEX), da Marinha do Brasil e da FAB, para as entregas nas aldeias indígenas, como Paappiu, Auaris, Alomai, Onkioula, Palimiu, Halikatou, entre outras.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).