Operação Ágata apreende 564 kg de drogas na fronteira sul

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A Operação Ágata Fronteira Sul, em ação coordenada entre o Exército Brasileiro e forças policiais, realizou uma significativa apreensão de 564 kg de maconha no Paraná, em área próxima à margem do rio Paraná, na divisa com o Paraguai. A operação, conduzida por militares da 15ª Companhia de Infantaria Motorizada em parceria com o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) e o Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), é parte de um esforço maior para combater o tráfico de drogas, armas e outros crimes transfronteiriços. Com essa ação, a operação já soma diversas apreensões de entorpecentes, veículos e produtos de descaminho na região, contribuindo para a segurança e estabilidade da fronteira sul do Brasil.

A Operação Ágata Fronteira Sul e a Ação Integrada na Fronteira

A Operação Ágata Fronteira Sul, deflagrada no dia 4 de novembro, mobiliza cerca de 350 militares da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, sediada em Cascavel, e busca intensificar o combate ao tráfico de drogas e armas na faixa de fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A 15ª Companhia de Infantaria Motorizada, junto com o BPFron e o NEPOM, atua de maneira integrada para alcançar resultados expressivos, contando também com o apoio de 17 agências fiscalizadoras e órgãos de segurança pública, como o IBAMA, ANVISA, ICMBio e a Receita Estadual.

A atuação conjunta entre as forças militares e policiais visa reforçar o monitoramento da fronteira, protegendo áreas estratégicas contra crimes ambientais, descaminho e contrabando. O emprego de diversas instituições permite que as operações cubram múltiplas frentes, unindo a experiência do Exército com a expertise das agências especializadas em áreas como meio ambiente e saúde, além de questões fiscais e comerciais.

Tecnologia e Recursos Empregados no Combate ao Tráfico

Para garantir a eficácia das ações e a segurança dos militares, a Operação Ágata Fronteira Sul faz uso de tecnologias avançadas de monitoramento e detecção. Binóculos de visão termal, Óculos de Visão Noturna (OVN) e radares terrestres são utilizados para ampliar a visibilidade em áreas densas e de difícil acesso, permitindo o rastreamento preciso de atividades suspeitas ao longo da fronteira. O Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP) permite o monitoramento aéreo, facilitando a identificação de alvos e o apoio logístico aos militares em terra.

Esses recursos tecnológicos são essenciais para as operações em ambientes de baixa visibilidade ou com obstáculos naturais que dificultam o patrulhamento terrestre. Com o auxílio de equipamentos como os radares e os OVNs, as equipes conseguem observar movimentos em regiões extensas, acompanhando atividades em tempo real e identificando pontos críticos para intervenções rápidas e coordenadas.

Resultados e Impacto das Apreensões para a Segurança na Região

A apreensão de mais de meia tonelada de maconha representa um golpe significativo nas atividades de tráfico ao longo da fronteira paranaense. Estimada em mais de um milhão de reais, essa carga de entorpecentes foi interceptada antes de alcançar o mercado ilegal, impactando diretamente a estrutura financeira dos grupos criminosos. Além das drogas, operações anteriores da Ágata Fronteira Sul já resultaram na apreensão de veículos, cigarros contrabandeados, eletrônicos em descaminho e outros itens de origem ilícita.

O impacto dessas apreensões vai além dos números, pois inibe o tráfico e fortalece a segurança na fronteira, reduzindo a circulação de drogas e outros produtos ilícitos na região. A colaboração entre Exército e forças policiais permite uma atuação coordenada e abrangente, essencial para combater o crime organizado e fortalecer a segurança nas áreas de fronteira. Ao estabelecer um controle rigoroso e contínuo, a Operação Ágata contribui para um ambiente mais seguro, mantendo a integridade do território e promovendo o bem-estar das comunidades fronteiriças.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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