A 67ª Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um dos eventos mais importantes do setor nuclear, foi palco de um momento histórico para o Brasil. No segundo dia do evento, o estande brasileiro foi oficialmente inaugurado pelo Diretor-Geral da AIEA, Rafael Grossi, e pelo Secretário Executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luís Rebelo Fernandes. Neste cenário de destaque internacional, a NUCLEP, empresa criada para apoiar o Programa Nuclear Brasileiro, não ficou de fora.

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Parceria Estratégica entre NUCLEP e ROSATOM

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A grande novidade do evento foi a assinatura de um memorando de entendimentos entre a NUCLEP, subordinada ao Ministério de Minas e Energia, e a Rosatom Energy Projects, representada pelo seu diretor-geral, Andrey Rozhdestvin. O objetivo dessa parceria é permitir que a divisão da estatal russa colabore no desenvolvimento de projetos nucleares de diferentes portes com a Nuclep. Carlos Seixas, presidente da Nuclep, destacou a importância dessa colaboração, ressaltando que, com a tecnologia de processo da Rosatom e a capacidade da empresa brasileira, novos equipamentos poderão ser produzidos na caldeiraria em Itaguaí.

Rumo à Inovação em Energia Nuclear

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Nicola Mirto Neto, Diretor Comercial da NUCLEP, celebrou o acordo como um marco significativo para a empresa, que tem se dedicado à fabricação dos SMR’s (Small Modular Reactors). “A assinatura desse memorando nos dá a possibilidade da NUCLEP sair na frente na produção dos Small Modular Reactors no Brasil”, afirmou. Esses reatores representam uma nova geração de tecnologia nuclear, mais compacta e versátil, prometendo revolucionar o setor.

Fortalecimento das Relações Bilaterais

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A reunião contou ainda com a presença de Ivan Dybov, presidente da Rosatom no Brasil, e do Deputado Federal Julio Lopes, Presidente da Frente Parlamentar Nuclear. Lopes, que defende o setor nuclear no Congresso, aproveitou a ocasião para propor à ROSATOM ENERGY PROJECTS diversas ideias para projetos e parcerias voltadas ao desenvolvimento nuclear nacional. Essas propostas foram bem recebidas por Andrey Rozhdestvin, reforçando o compromisso mútuo de ambas as nações em avançar na área nuclear.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).