NPo Almirante Maximiano é reabastecido em Punta Arenas com Apoio da Petrobras

Foto: FEMAR

No dia 30 de outubro, o Navio Polar Almirante Maximiano completou seu primeiro reabastecimento em Punta Arenas, Chile, essencial para o sucesso da Operação Antártica XLIII (OPERANTAR XLIII). A cooperação entre a Petrobras e a SECIRM, com apoio da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), assegura combustível para o Maximiano, o NApOc Ary Rongel e a Estação Antártica Comandante Ferraz, garantindo o avanço das pesquisas científicas no continente antártico.

Detalhes da Operação de Reabastecimento em Punta Arenas

O reabastecimento do Navio Polar Almirante Maximiano em Punta Arenas marcou um importante momento logístico para a Operação Antártica XLIII (OPERANTAR XLIII), uma missão complexa que requer apoio estratégico em todas as fases. Realizada em 30 de outubro, a operação foi conduzida graças à colaboração entre a Petrobras e a Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM), com o suporte essencial da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR). Além de abastecer o Maximiano, a operação garantirá combustível para o NApOc Ary Rongel e para as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que apoiam a missão, assim como para os geradores da Estação Antártica Comandante Ferraz, ponto de pesquisa brasileiro no continente.

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O fornecimento de combustível, aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é resultado de um Termo de Cooperação que viabiliza a infraestrutura necessária para sustentar o contingente científico e militar do Brasil na Antártica. Com essa logística eficiente, o Brasil reforça sua presença na região, assegurando que as missões possam operar sem interrupções e com todos os recursos necessários para explorar e proteger o ambiente polar.

Importância da OPERANTAR XLIII para a Pesquisa Científica Brasileira

A Operação Antártica XLIII é parte de um dos maiores programas de pesquisa científica do Brasil, essencial para o monitoramento das mudanças climáticas e para a análise de fenômenos que impactam tanto o ecossistema polar quanto o ambiente global. A missão permite que pesquisadores e militares atuem em um dos biomas mais desafiadores do planeta, ampliando o conhecimento científico sobre a Antártica.

Com o suporte da Marinha do Brasil e dos parceiros estratégicos, as atividades da OPERANTAR contribuem para o desenvolvimento de soluções ambientais e para o aprimoramento de políticas de preservação que incluem o estudo da biodiversidade, o monitoramento de padrões climáticos e o impacto das alterações ambientais globais. Em todas as etapas da missão, os navios e aeronaves realizam operações que permitem que a Estação Antártica Comandante Ferraz funcione plenamente, proporcionando um ambiente seguro e tecnologicamente avançado para as pesquisas.

Apoio da Petrobras e ANP nas Missões Brasileiras na Antártica

A Petrobras, ao lado da ANP, tem desempenhado um papel fundamental no apoio às missões antárticas brasileiras, reforçando a infraestrutura e o abastecimento que sustentam as operações. Além de fornecer combustível para as embarcações e para a estação de pesquisa, a Petrobras colabora para que o Brasil mantenha uma posição ativa e responsável na Antártica, viabilizando o sucesso da OPERANTAR e demonstrando seu compromisso com a ciência e o meio ambiente.

A parceria com a FEMAR complementa esse suporte ao garantir a execução das operações logísticas e de abastecimento, essenciais em uma região que exige um planejamento preciso e cuidadoso para atender às necessidades das equipes. A combinação desses esforços entre órgãos públicos, instituições de pesquisa e empresas como a Petrobras é vital para assegurar a continuidade das missões e a coleta de dados importantes para o Brasil e para a comunidade científica internacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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