O IAVS pode dar aos soldados visão noturna e sobrepor à imagem informações em tempo real, como um mapa do local onde estão com a posição de forças aliadas e inimigos. Imagem: Defende Visual Information Distribution Service / U.S. Army

Um novo equipamento sendo testado pelo exército dos EUA pode dar aos soldados no campo de batalha “superpoderes” como a capacidade de enxergar na escuridão absoluta, ver através de paredes ou mesmo ter uma visão aérea de um local sem ter que deixar o solo.

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Batizado de IAVS (Integrated Augmented Vision System, Sistema Integrado de Visão Ampliada), ele consiste em óculos que cobrem o campo de visão do soldado e um sistema de sete câmeras montado sobre as lentes, capaz de captar imagens sob as mais diversas condições.

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Soldados equipados com o IAVS dentro de um veículo de combate Stryker. Imagem: Defende Visual Information Distribution Service / U.S. Army

Os óculos podem se conectar ao sistema de câmeras externas de veículos blindados, como os Bradley ou Stryker, permitindo que os soldados a bordo tenham uma visão em 360º de tudo o que acontece no exterior e vejam “através das paredes” do veículo sem que tenham que se expor.

Da mesma forma, podem mostrar o mapa de um local, imagens da câmera de um drone sobrevoando o campo de batalha ou a visão de uma câmera na luneta de um rifle, permitindo que um soldado faça um disparo sem que tenha que deixar a cobertura.

IAVS Interna
O IAVS pode dar aos soldados visão noturna e sobrepor à imagem informações em tempo real, como um mapa do local onde estão com a posição de forças aliadas e inimigos. Imagem: Defende Visual Information Distribution Service / U.S. Army

“Agora, os soldados não terão que se pendurar para fora de veículos em situações perigosas, tentando obter informações sobre o que está acontecendo”, disse o sargento. Philip Bartel da Equipe de Combate da Brigada Stryker 1-2 do Exército dos EUA. Ele continuou:

“A liderança será capaz de manobrar seus elementos e obter uma visão do alvo sem ter que sair da segurança de seus veículos blindados. Manobrar elementos com esse tipo de informação minimizará as vítimas, mudará drasticamente como operamos e aumentará nossa eficácia no campo de batalha”.

O exército norte-americano está tão confiante na eficácia do IAVS que quer gastar US$ 1,1 bilhão para adquirir 40 mil unidades, uma para cada soldado norte-americano em uma linha de frente. O congresso dos EUA, entretanto, não compartilha este entusiasmo, e reduziu o orçamento em 20%.

Fonte: MSN e Olhar Digital

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).