Desde agosto de 1982, quando a Força Aérea Brasileira (FAB) abriu suas portas para as primeiras mulheres, a presença feminina vem crescendo e se consolidando. Hoje, 41 anos depois, essas mulheres continuam a escrever novos capítulos dessa história, superando desafios com competência e empenho.

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Um Voo Histórico Comandado por Mulheres

Em julho, um marco foi alcançado: um voo na aeronave C-98 Caravan, composto inteiramente por uma tripulação feminina, saiu de Brasília rumo a Campo Grande (MS), com escala em Três Lagoas (MS). A missão de transporte aéreo logístico, que durou quase sete horas, foi comandada pela Capitão Aviadora Amanda de Andrade Melo, a Tenente Aviadora Karoline Ribeiro Loureiro e a Sargento Mecânica de Voo Ana Clara da Costa Fagundes. Elas são integrantes do Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (6º ETA).

A Competência e o Profissionalismo Feminino na FAB

Segundo a Capitão Amanda, embora várias tripulações compostas apenas por mulheres já tenham realizado voos na FAB, essa foi a primeira vez com a aeronave C-98 Caravan. “Orgulho de ver que estamos desempenhando essas funções, com muita competência, profissionalismo e seriedade”, afirmou a Capitão. A Sargento Ana Clara, que possui conhecimentos técnicos específicos do Caravan, adquiridos no Curso Teórico da Aeronave C-98, destacou a importância desse marco: “Isso me mostrou que não há limites para os nossos sonhos e que se nos dedicarmos e estivermos dispostas, tudo está ao nosso alcance”, contou.

Um Futuro Promissor para as Mulheres na Aviação

O Major Aviador Gabriel Teixeira de Freitas Brito, Chefe do setor de Operações do 6º ETA, pontuou que a escala feminina para essa missão não foi planejada, mas foi uma surpresa positiva e um marco que tende a se tornar cada vez mais comum. A aeronave C-98 Caravan é um vetor aéreo crucial da FAB, operando em pistas de cumprimento restrito e sendo um dos monomotores mais seguros e confiáveis do mundo. Recentemente, foi utilizada em uma ação de ajuda humanitária aos indígenas em Roraima, durante a Operação Yanomami.

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).