Sede do Ministério da Justiça em Brasília

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) lançou hoje (19) um Plano de Forças-Tarefas contra o crime organizado. A essência do plano é reduzir o número de crimes praticados por membros de organizações criminosas, como homicídio, latrocínio, tráfico de drogas, roubos a bancos, cargas e veículos.

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Para isso, as forças-tarefas trabalharão em ações de prevenção e repressão, com integração entre as polícias.

De acordo com o ministério, os agentes do governo federal, como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, trabalharão de forma integrada com as polícias estaduais. Outra providência será o isolamento de líderes de facções criminosas no sistema prisional, além de ações de bloqueio de bens, descapitalizando essas facções. Os estados do Rio Grande do Norte e do Ceará serão os primeiros a aderirem ao plano.

“Rio Grande do Norte e Ceará são os primeiros, porque nos ajudaram na concepção do próprio plano. Já estavam previamente preparados, cientes desde sua construção”, disse o ministro André Mendonça.

Os estados do Paraná, Bahia, Maranhão e Pernambuco serão convidados a aderir já neste primeiro momento. Esses seis estados apresentaram os maiores aumentos nos homicídios no primeiro semestre de 2020, com comparação com o mesmo período do ano anterior.

A adesão dos estados à força-tarefa será opcional. A partir de junho, a adesão será facultada aos Estados onde estão localizadas Penitenciárias Federais. A partir de janeiro de 2022, os demais estados poderão fazer a adesão voluntária ao Plano.

O plano foi dividido em quatro eixos, atividade de inteligência entre órgãos de segurança pública; análise mapeamento criminal estratégicos; policiamento ostensivo e concentrado em ações capazes de reduzir o impacto do crime organizado; e a adoção de procedimentos investigativos capazes de reduzir o número de crimes. Trabalharão em conjunto as polícias militar, civil, penal e órgãos de polícia científica.

Fonte: Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).