Foto: Leonardo Marques (SEAPC/MCTI)

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, participou de uma reunião virtual com a bancada parlamentar do Maranhão, nesta terça-feira (26), para discutir a implantação do Programa de Desenvolvimento Integrado para o Centro Espacial de Alcântara (PDI-CEA).  O PDI é a segunda fase do projeto que busca viabilizar o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara. O objetivo é desenvolver a infraestrutura da região, além de criar os modelos de negócios que incentivem as atividades espaciais.

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Durante o encontro, o ministro pediu apoio dos parlamentares maranhenses na destinação de emendas com investimentos para duas áreas prioritárias, melhoria da infraestrutura da região do Centro Espacial e educação e capacitação técnica dos moradores de Alcântara. “Precisamos envolver a comunidade nesse projeto. É preciso levar educação para crianças e adolescentes e também oferecer capacitação técnica para formar profissionais locais”, destacou Marcos Pontes.

No setor de infraestrutura, o ministro ressaltou que é importante a ajuda da bancada para conseguir recursos para investir na construção de um porto, de forma a facilitar a travessia de Alcântara para São Luís, entre outros benefícios. “Temos uma oportunidade de mudar a história das atividades espaciais no país. E quanto mais a gente evolui nesse plano e começa a mostrar o centro de Alcântara, mais despertamos o interesse de empresas internacionais”, reforçou Marcos Pontes.

O deputado federal Marreca Filho (Patriota – MA), coordenador da bancada do Maranhão, reforçou que o PDI do Centro Espacial de Alcântara é uma pauta de muito interesse para todos os parlamentares da bancada e também dos maranhenses. “É uma oportunidade de desenvolvimento, geração de emprego e renda e transformação da realidade do município e da região.”

Segundo o senador Weverton (PDT/MA), o projeto tem tudo para dar certo e conta com o apoio total da bancada maranhense. “Nossa bandeira é o Brasil, é o Maranhão. A base de Alcântara é um potencial enorme de negócio aeroespacial que vai trazer um desenvolvimento qualitativo para o Estado.”

Reunião no MA

O PDI-CEA está sendo elaborado pela Comissão de Desenvolvimento Integrado (CDI). A comissão vai realizar uma reunião no Maranhão, no dia 4 de fevereiro, para discutir o Programa de Desenvolvimento Integrado. O encontro terá a participação de representantes do MCTI e de outros ministérios do governo federal, além da bancada parlamentar maranhense.

O PDI-CEA é a segunda fase, após a ratificação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos, aprovado em novembro de 2019 pelo Congresso Nacional. O acordo protege a tecnologia desenvolvida pelos países contra o uso ou cópia não autorizados, permitindo o lançamento de satélite com tecnologia norte-americana embarcada a partir da base de Alcântara.

Uma das metas é expandir o setor espacial no Brasil e abrir caminho para o país no mercado internacional. A estimativa é que o desenvolvimento do Centro Espacial de Alcântara alcançará, em 2040, mais de US$ 40 bilhões por ano com a ocupação de pelo menos 1% do mercado global do setor.

O encontro virtual com a bancada parlamentar do Maranhão contou com a participação de secretários e assessores do MCTI, dos deputados federais Juscelino Filho (DEM); Gil Cutrim (PDT); Hildo Rocha (MDB); Bira do Pindaré (PSB); Pastor Gil (PL) e Edilázio Junior (PSD).

Fonte: MCTI

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).