Determinação, coragem, bravura. Esses adjetivos simbolizam a atuação dos militares da Força Aérea Brasileira (FAB) na Itália, em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial. No dia 22 de abril, o Primeiro Grupo de Aviação de Caça realizou o maior número de missões naquele País, totalizando 44 surtidas. Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (22), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, o feito foi celebrado em homenagem ao Dia da Aviação de Caça, além de marcar a incorporação das primeiras aeronaves F-39 Gripen à FAB. Os novos vetores de defesa do espaço aéreo brasileiro constituem projeto estratégico da Defesa, o F-X2, e contribuem para a manutenção da soberania do Brasil.

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O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, esteve presente à solenidade, junto ao Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e ao do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior. Na ocasião, também foi imposta a Medalha Mérito Operacional Brigadeiro Nero Moura, condecoração concedida a comandantes de unidades aéreas, no âmbito do Comando da Aeronáutica, pela conduta em prol da operacionalidade da respectiva organização e da FAB.

Ao término da cerimônia, veteranos do Primeiro Grupo de Aviação de Caça desfilaram em veículos militares da época da Segunda Guerra Mundial. As novas aeronaves, em formação com outras – 2 F-5 Tiger e 2 A-29 Super Tucano – sobrevoaram o céu azul, em demonstração operacional.

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“Invoco nossos pilotos de caça a preservarem o espírito combativo herdado de nossos heróis de guerra, bem como a manterem o preparo e o desenvolvimento das novas doutrinas, técnicas e táticas necessárias para operação plena deste novo vetor”, orientou o Comandante da Aeronáutica.

Após o pouso, as aeronaves F-39 Gripen, FAB 4101 e FAB 4102, passaram por batismo operacional, momento que sela a integração delas à Aviação de Caça brasileira. Os dois aviões chegaram ao Brasil no dia 1º de abril.

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Projeto Estratégico

O Projeto F-X2 reequipa a frota de aeronaves de caça supersônicas da FAB, em substituição aos Mirage 2000, desativados em 2013. O planejamento inclui a aquisição de 36 caças multimissão F-39 Gripen, da empresa sueca SAAB.

A montagem das aeronaves no Brasil é feita na fábrica da Embraer Defesa e Segurança, em Gavião Peixoto (SP). Já o desenvolvimento e a transferência de tecnologias ocorrem sob coordenação do Centro de Projetos de Desenvolvimento do Gripen.

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Além de prever a geração de milhares de empregos de elevada qualificação, assim como o incremento das capacidades da indústria nacional, o projeto F-X2 contribui para a elevação do Produto Interno Bruto (PIB) e para maior autonomia tecnológica no setor de Defesa.

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Por Mariana Alvarenga
Fotos: Sgt Viegas e Sgt Figueiras da FAB

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).