Ministério da Justiça e Febraban criam grupo de trabalho contra fraudes bancárias

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Em um esforço conjunto para combater a crescente onda de fraudes financeiras, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciaram a criação de um grupo de trabalho especializado. A parceria, formalizada durante a visita do ministro Ricardo Lewandowski à Febraban, tem como objetivo desenvolver políticas públicas e estratégias de segurança financeira, focando na proteção dos consumidores e na repressão aos crimes cibernéticos que assolam o setor bancário.
Formação do Grupo de Trabalho Conjunto
O grupo de trabalho, que será formado em até 30 dias, reunirá especialistas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e da Febraban, com o objetivo de desenvolver soluções eficazes para enfrentar os crimes financeiros cibernéticos que têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil. Esse grupo será responsável por integrar recursos técnicos, trocar dados e tecnologias, além de propor medidas concretas para combater fraudes bancárias e proteger o sistema financeiro. A colaboração entre governo e setor bancário promete trazer novas abordagens para um problema que afeta milhões de brasileiros.
Estratégia Nacional de Segurança Financeira
Um dos principais objetivos da parceria entre o MJSP e a Febraban é a criação de uma Estratégia Nacional de Segurança Financeira, uma política pública abrangente que visa fortalecer as defesas do sistema bancário contra fraudes e outros ilícitos. A estratégia incluirá desde ações repressivas até medidas preventivas, como a educação financeira dos consumidores e o aprimoramento das tecnologias de segurança utilizadas pelos bancos. O ministro Ricardo Lewandowski destacou a importância de uma abordagem ampla e coordenada para enfrentar não apenas os crimes penais, mas também os civis e aqueles que afetam diretamente os consumidores.
Impacto e Colaboração Público-Privada
A colaboração entre o Ministério da Justiça, a Febraban e outras entidades públicas e privadas é vista como essencial para o sucesso dessa iniciativa. A parceria não só fortalecerá a resposta do Brasil aos crimes financeiros, mas também servirá como modelo de cooperação entre o setor público e o privado no combate ao crime organizado. Além do combate direto às fraudes bancárias, a colaboração já resultou em doações de equipamentos de alta tecnologia à Polícia Federal, mostrando o compromisso conjunto em enfrentar desafios como o crime de ransomware e outros ataques cibernéticos. A expectativa é que essa união de forças resulte em avanços significativos na proteção dos consumidores e na segurança do sistema financeiro como um todo.
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