Militares apreendem munições e uma tonelada de pirarucu no Amazonas

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Durante uma patrulha fluvial no âmbito da Operação Escudo, o 2º Pelotão Especial de Fronteira realizou uma apreensão significativa no Rio Içá, próximo à fronteira com a Colômbia. A ação resultou na captura de mais de 2 mil munições de calibre 16 e aproximadamente uma tonelada de carne de pirarucu ilegal, destacando a atuação do Exército Brasileiro no combate a crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços.

Detalhes da Operação Escudo e a apreensão no Rio Içá

A Operação Escudo, conduzida pelo Comando Militar da Amazônia, é uma iniciativa permanente que visa combater crimes ambientais e ilícitos transfronteiriços em áreas estratégicas da Amazônia. Durante uma missão de reconhecimento, os militares do 2º Pelotão Especial de Fronteira identificaram embarcações suspeitas no Rio Içá, o que levou à abordagem e apreensão de cargas ilegais.

Entre os materiais confiscados estavam mais de 2 mil munições de calibre 16, sem registro apropriado, que possivelmente seriam usadas em atividades de caça e pesca predatória. Além disso, foi encontrada cerca de uma tonelada de carne de pirarucu, espécie de alto valor comercial e protegida por defeso permanente. O produto, impróprio para consumo humano, foi descartado de forma segura, enquanto as munições foram entregues às autoridades competentes para os procedimentos legais.

Impacto ambiental e a importância da preservação do pirarucu

O pirarucu é uma das maiores espécies de peixes de água doce do mundo, desempenhando um papel vital no equilíbrio dos ecossistemas amazônicos. Contudo, a pesca predatória ameaça sua sobrevivência, especialmente em períodos de defeso, quando a captura é proibida para garantir a reprodução e a manutenção da espécie.

A apreensão realizada no Rio Içá ressalta os danos causados por atividades ilegais, que comprometem não apenas a biodiversidade, mas também a subsistência de comunidades locais que dependem dos recursos naturais de forma sustentável. A Operação Escudo demonstra o compromisso do Exército com a preservação ambiental e o combate ao tráfico de recursos naturais.

A atuação do Exército na proteção das fronteiras amazônicas

Os Pelotões Especiais de Fronteira desempenham um papel crucial na presença do Estado em áreas remotas, onde o acesso é desafiador e os crimes ambientais e transfronteiriços são uma constante. Além de garantir a segurança territorial, essas operações têm como foco a proteção da Amazônia, colaborando com a fiscalização ambiental e a preservação da soberania nacional.

A atuação no Rio Içá é um exemplo claro do impacto positivo da presença militar na região. Ao combater práticas ilegais e assegurar a aplicação da lei, o Exército reafirma seu papel como guardião da Amazônia, contribuindo para a segurança e o desenvolvimento sustentável do território nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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