Mais de mil militares das Forças Armadas atuam no apoio às vítimas das enchentes no município de Petrópolis (RJ). Em atuação conjunta com os demais órgãos federais e locais, estão sendo empregados 130 equipamentos, incluindo viaturas, ambulâncias, tratores e helicópteros, utilizados, principalmente, na desobstrução de vias, no atendimento médico de feridos, na busca por sobreviventes e desaparecidos, na distribuição de donativos e medicamentos, e no transporte de pessoas. As Forças Armadas prestam socorro às vítimas desde o dia 16 de fevereiro, quando foi estabelecido o Comando Conjunto Leste, conforme a normativa do Ministério da Defesa.

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Militares da Engenharia do Exército realizaram desobstrução das vias que ligam os bairros Valparaíso e Bingen, na Zona Oeste da cidade; e das avenidas Portugal, Chácara Flora e Caxambu. Retroescavadeiras, caçambas, carregadeiras e motosserras foram utilizadas na retirada de lama, troncos soltos e vegetação. As ações seguem, diariamente, e já alcançaram 15 vias públicas. De forma integrada, foi realizado, ainda, o transporte de 1.400 colchonetes e 12 toneladas de roupas para os desabrigados.

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Um caminhão da Marinha transportou, de São Paulo a Petrópolis, cerca de 25 toneladas de donativos. Em paralelo, equipe de fuzileiros navais, realizou, também, ações para desobstrução de vias, além de controle de trânsito em avenidas do município serrano. No hospital de campanha da Força Naval, foram realizados, até o momento, 540 atendimentos médicos. São disponibilizadas as seguintes especialidades: cirurgia geral de baixa complexidade, ortopedia, clínica médica, pediatria e odontologia.

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A Força Aérea Brasileira (FAB) transportou mais de 11 toneladas de suprimentos, como alimentos, água, roupas e materiais de higiene. Desde o dia 17, a FAB tem como principal missão operar uma Rádio Aeronáutica no município. Para tanto, já realizou a instalação de equipamentos, tais como uma antena remota, para controle satelital; analisadores de espectro; rádio; e gravadores de comunicação. O objetivo é contribuir para o monitoramento do tráfego aéreo na região.

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Os militares apoiam, ainda, a Defesa Civil no vasculhamento em áreas afetadas por deslizamentos, no restabelecimento de energia, na limpeza de vias, nas atividades logísticas, e na poda e corte de árvores que apresentam risco.

Por Rayane Bueno e Suellen Siqueira

Com informações e fotos do Comando Conjunto Leste

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).