Imagem: DefesaTV

Após realizar dez viagens internacionais e passar 26 dias fora do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu substituir o avião que serve ao Palácio do Planalto. Testando e aprovando um modelo maior, Lula pediu à Força Aérea Brasileira (FAB) uma reforma para adaptar a nova aeronave. O projeto inicial será apresentado ao presidente nesta quarta-feira, 31 de maio de 2023, durante um almoço com o alto comando da Aeronáutica.

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O Novo ‘Aerolula’: Airbus A330-200

O novo avião, um Airbus A330-200, foi adquirido em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro, por US$ 80 milhões (cerca de R$ 400 milhões na taxa de câmbio atual), da companhia aérea Azul. Este modelo substituirá o atual “Aerolula”, um Airbus A319 CJ. Originalmente, o A330-200 havia sido comprado para uso militar, inclusive com previsão de ser equipado para abastecer caças em voo.

O Conflito com a Força Aérea Brasileira

Ainda que existam algumas resistências dentro da FAB em relação à cessão do novo avião, a decisão de Lula já está tomada e a troca será efetuada.

Conforto e Autonomia: Objetivos da Troca

O principal objetivo da substituição é oferecer mais autonomia nas viagens presidenciais, especialmente as intercontinentais, garantindo também maior conforto para o presidente Lula. O projeto, que está sob a responsabilidade do Ministério da Defesa, será realizado pela Aeronáutica.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).