Lombada eletrônica – reduzir ou acelerar? Você sabe realmente como são considerados os limites de velocidade?

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Ninguém gosta de congestionamentos no trânsito, certo? Mas muitos deles poderiam ser evitados ou, pelo menos, minimizados, se alguns motoristas mudassem alguns comportamentos. Por exemplo: passar pelas lombadas eletrônicas com velocidade igual ou um pouco abaixo da informada na placa já ajudaria bastante. Há uma prática facilmente perceptível de muitos motoristas que é a de reduzir excessivamente a velocidade quando estes se aproximam de uma lombada eletrônica. Se o limite é 80 km/h, muitos passam com 60, 50 e até 40 km/h, por exemplo. Quando o limite é de 50 km/h, as velocidades são reduzidas para até 20 km/h. Essa redução excessiva provoca um fenômeno, a “onda zero”.

Como nasce a onda zero? – Em um limite de 50 km/h, por exemplo, o primeiro carro reduz para 40, o segundo para 35, o terceiro pra 30, e essa redução vai até aquele condutor que acaba parando o seu carro por causa do que está à sua frente, isto é, a velocidade é nula (zero). Ele só quer evitar a colisão traseira. E a partir daí, tantos outros que seguem na fila acabam parando também. O problema é ainda maior, pois os que pararam têm que sair do “zero”; um por um. A essa altura o congestionamento já será grande.

Por que isso acontece? – Por medo de ser multado, por falta de confiança no equipamento ou por excesso de zelo. O que precisa ficar claro é que os radares são aferidos pelo INMETRO anualmente, descartando com isso a possibilidade de erro. Mesmo assim, existe uma margem de erro que é considerada. Esta margem é de 7 km/h ou de 7%, para mais, dependendo do limite, o que pode beneficiar o motorista. Na prática, como funciona? Vamos aos exemplos. A lombada que foi regulada para flagrar veículos acima de 80 km/h, só capta o excesso a partir de 87 km/h. Naquelas onde o limite é de 50 km/h, você só será multado se passar com velocidade superior a 57 km/h.

Naquela onde o limite é de 100 km/h, só será registrado o excesso quando se ultrapassa os 107 km/h. A exceção fica para os equipamentos que limitam velocidades superiores a 100 km/h, onde a margem de erro será de 7%. Vamos para outro exemplo. Em uma lombada eletrônica que considere o limite em 110 km/h, a margem será de 117,7 km/h, isto é, 7% a mais. Então, quando um infrator recebe uma notificação porque passou a 61 km/h, quando o limite era de 60 km/h, na verdade ele passou a 68 km/h. Neste caso, os 7 km/h já foram subtraídos e, no final das contas, a velocidade considerada foi de 61 km/h. Os radares portáteis também seguem esta mesma regra.

Embora não sejam equipamentos pertencentes e administrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), diversas lombadas eletrônicas são instaladas em rodovias federais e em locais onde existem retornos ou pontos de grande travessia de pedestres. O objetivo é evitar colisões e atropelamentos. Mas se você passar por ela na velocidade limitada pela placa ou um pouco abaixo dela, os congestionamentos diminuirão consideravelmente. Todos que estão no trânsito serão beneficiados.

Fonte: Agência PRF

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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