Anúncio dos novos contratos da FINEP; ao centro, a ministra Luciana Santos (Divulgação/MCTI)

O anúncio de novos contratos de subvenção econômica pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), representa um marco para o avanço tecnológico do Brasil. Com um investimento total de R$ 855 milhões, esses contratos visam impulsionar o desenvolvimento na indústria aeroespacial brasileira, abrangendo projetos de Veículos Lançadores de Nano e Microssatélites e soluções inovadoras para a mobilidade urbana com eVTOLs (aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical).

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Uma Solenidade Significativa e a Visão do Setor Aeroespacial

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O vice-presidente da AIAB José Serrador Neto (Divulgação/MCTI)

A solenidade de anúncio dos contratos contou com a presença de figuras-chave como a ministra Luciana Santos, o presidente da FINEP, Celso Pansera, e o diretor da Agência Espacial Brasileira (AEB), Rodrigo Leonardi, além de representantes da AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil). O vice-presidente da AIAB, José Serrador Neto, ressaltou a importância deste momento para o desenvolvimento tecnológico do setor aeroespacial brasileiro, enfatizando a relevância de manter uma cadência constante nas subvenções à inovação para engajar a mão de obra qualificada e reter talentos no país.

Os Projetos Transformadores e a Cooperação entre Empresas e Instituições Científicas

Os projetos, selecionados por meio de uma seleção pública da FINEP, são liderados por duas associadas da AIAB, CENIC e Xmobots. A Akaer e a CENIC têm a missão de desenvolver veículos lançadores de nano e microssatélites, um avanço crucial para o Brasil, que atualmente depende de veículos estrangeiros para lançar tais equipamentos ao espaço. A Xmobots lidera o desenvolvimento de novas soluções de mobilidade urbana com eVTOLs, representando um salto significativo para o setor de mobilidade urbana autônoma.

Impactos Além da Indústria Aeroespacial: Geração de Empregos e Fortalecimento da Competitividade

Esses investimentos e projetos têm um impacto profundo não apenas na indústria aeroespacial, mas também no desenvolvimento econômico, educacional e tecnológico do Brasil. Eles promovem a cooperação entre empresas e instituições científicas e tecnológicas, geram empregos, e fortalecem a competitividade da indústria aeroespacial brasileira, garantindo autonomia do Brasil em tecnologias estratégicas em setores vitais como defesa, telecomunicações e monitoramento ambiental.

Um Futuro Promissor para o Setor Aeroespacial Brasileiro

Os novos contratos da FINEP representam não apenas um aporte financeiro, mas um voto de confiança no potencial tecnológico e inovador do Brasil. Eles estabelecem uma base sólida para o contínuo crescimento e desenvolvimento do setor aeroespacial brasileiro, consolidando a posição do país como um participante importante no cenário global de ciência e tecnologia.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).