A jornada do Aluno Talles de Jesus Monteiro, do Colégio Militar do Rio de Janeiro, é um testemunho da capacidade transformadora da ciência aliada à compaixão. Inspirado por uma cena cotidiana de luta e resiliência, Talles mergulhou no universo da tecnologia assistiva com um objetivo nobre: tornar as próteses tecnológicas, capazes de replicar uma ampla gama de movimentos, acessíveis a todos, especialmente às crianças amputadas.

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Da Emoção à Ação

O projeto, iniciado em 2022, busca superar as limitações das próteses mecânicas tradicionais, oferecendo uma alternativa leve, eficaz e, crucialmente, econômica. As próteses modernas, com seus preços proibitivos, estão fora do alcance da maioria das pessoas amputadas no Brasil. Talles, no entanto, visa a democratização dessa tecnologia, propondo um protótipo que poderia custar cerca de R$ 300, contra os mais de R$ 30 mil das opções atualmente no mercado.

Inovação na Febrace

A promessa do projeto de Talles será apresentada na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia da USP, a Febrace, um palco importante para o reconhecimento e a divulgação de inovações científicas. O foco em aquisição de sinais eletromiográficos de baixo custo destaca o potencial do projeto em oferecer uma solução inovadora e acessível para a reabilitação de amputados.

Um Futuro de Possibilidades

Com o protótipo ainda em fase de experimentação, o próximo passo crucial é o teste com pessoas amputadas, visando à integração efetiva do sistema a uma prótese funcional. A utilização de filamentos de garrafas PET na impressão 3D do protótipo não apenas reduz custos, mas também promete uma solução sustentável e adaptável ao crescimento infantil, uma consideração importante que muitas vezes é negligenciada nas soluções atuais.

Um Projeto de Coração e Ciência

O trabalho de Talles e o apoio de sua orientadora, Professora Ana Lúcia, refletem um compromisso com a pesquisa aplicada que transcende o laboratório, visando a um impacto direto e significativo na vida das pessoas. Mais do que um projeto científico, é um passo em direção a um mundo onde a deficiência não limita o potencial humano, proporcionando esperança e autonomia para aqueles que enfrentam desafios de mobilidade.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).