A cidade de Bonfim, em Roraima, pequena em tamanho, mas significativa em sua posição estratégica como única conexão viária terrestre do Brasil com a Guiana, enfrenta um período de incertezas. O notável crescimento econômico da Guiana, destacado pelo FMI, tem levado a um intenso comércio e interação entre Bonfim e a cidade guianesa de Lethem. Entretanto, as crescentes tensões entre a Guiana e a Venezuela geram receios entre os moradores e comerciantes locais.

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Preocupações Locais e Comerciais

Residentes como Robero Osme, proprietário de um hotel em Bonfim, expressam preocupação com a possibilidade de um fechamento da fronteira entre Brasil e Guiana, que poderia devastar a economia local. O fechamento anterior devido à pandemia de COVID-19 já havia impactado severamente a região, e um novo fechamento, motivado por tensões geopolíticas, poderia ter consequências ainda mais dramáticas.

Impacto Econômico e Relações Comerciais

O comércio entre Bonfim e Lethem tem sido uma força motriz para a economia local, com brasileiros cruzando a fronteira diariamente para negócios, trabalho e compras. Empresários como Tarcísio Bezerra Almeida, dono de uma loja de materiais de construção, dependem dessa relação comercial com clientes em Lethem e mesmo em Georgetown, a capital guianesa.

Aumento da Fiscalização e Tensões na Fronteira

Um aumento recente na fiscalização na fronteira entre Brasil e Guiana foi notado, refletindo talvez as tensões aumentadas e o poder de compra elevado da Guiana. O comércio intenso, potencializado pelo crescimento econômico guianês, é agora visto sob uma luz de incerteza e preocupação.

Posicionamento dos Ministérios Brasileiros

O Ministério da Defesa do Brasil declarou estar acompanhando a situação, intensificando ações e presença militar na fronteira ao norte do país. Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil defende uma solução pacífica para as disputas entre Venezuela e Guiana, buscando estabilidade na região.

Com info da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).