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O silêncio dos corredores deu lugar à escuta ativa no Centro de Estudos do HNRe, onde 35 participantes prestigiaram o Primeiro Encontro de Ouvidores Hospitalares Militares de Recife. O evento destacou como ouvir pode ser uma das mais poderosas ferramentas de gestão no Sistema de Saúde da Marinha e nas Forças Armadas.
Organização, missão e fluxo da Ouvidoria no ambiente militar
Conduzida pela CMG (S) CLÍCIE Gouveia de Almeida Couto, Fonoaudióloga e Encarregada do Serviço de Ouvidoria do Hospital Naval de Recife (HNRe), a palestra apresentou os fundamentos e estruturas que regem o serviço de Ouvidoria nas organizações de saúde da Marinha. Subordinadas tecnicamente à Ouvidoria-Geral do SSM, essas estruturas visam aperfeiçoar a assistência médico-hospitalar por meio da escuta qualificada e análise das manifestações dos usuários.
O público teve acesso às etapas do fluxo de atendimento, canais de manifestação disponíveis e à lógica de funcionamento do serviço — que lida com reclamações, sugestões, elogios, denúncias e solicitações. A sistematização dessas informações reforça o papel estratégico da Ouvidoria como instrumento de gestão, controle interno e aprimoramento institucional.
Escutar com empatia: o impacto da Ouvidoria na saúde
No ambiente hospitalar, ouvir é mais do que registrar — é acolher. Ao proporcionar um canal direto entre usuários e instituições, a Ouvidoria atua como ponte de confiança, permitindo o aperfeiçoamento contínuo da experiência do paciente e a humanização do cuidado.
Durante o encontro, ficou evidente que o ouvidor militar desempenha função de mediação, acolhimento e orientação, gerando impacto direto na qualidade do atendimento e na resolução de conflitos. A presença de representantes da Escola de Aprendizes-Marinheiros, da Capitania dos Portos de Pernambuco, do Hospital Militar de Área de Recife (HMAR) e do Hospital de Aeronáutica de Recife (HARF) enriqueceu o debate com diferentes vivências e realidades.
Integração institucional e valorização da escuta nas Forças Armadas
A participação das 1º Tenente OTT Karina Janete da Silva Borroso (HMAR) e da SO-SEF Viviane Alves Nogueira (HARF) trouxe novos protocolos, rotinas e experiências à mesa, reforçando a relevância de encontros interinstitucionais como esse. O intercâmbio de práticas fortalece a padronização, o espírito de colaboração e a cultura de escuta ativa nas Forças Armadas.
Celebrado em março, o Dia do Ouvidor, instituído pela Lei 12.632/2012, ganha força em eventos como esse, que reafirmam a importância dos profissionais responsáveis por ouvir com atenção e agir com responsabilidade. A iniciativa do HNRe é exemplo de como a escuta estratégica pode transformar rotinas e valorizar pessoas, dentro e fora do ambiente militar.
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