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Há 15 anos, o Haiti enfrentava o maior terremoto de sua história, uma tragédia que também marcou profundamente o Brasil. No dia 12 de janeiro de 2010, 18 militares brasileiros, integrantes da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), perderam suas vidas enquanto cumpriam o dever. O Exército Brasileiro reverencia esses heróis, cuja memória está eternizada no “Memorial Haiti”.
O terremoto no Haiti e o impacto no Brasil
No final da tarde de 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7 na Escala Richter devastou o Haiti, atingindo particularmente a capital, Porto Príncipe. A tragédia deixou mais de 200 mil mortos e 1,5 milhão de desabrigados. Naquele momento, o Brasil desempenhava um papel de liderança na MINUSTAH, com um contingente militar que estava em transição entre os comandos Militar do Sudeste e do Leste.
Entre as vítimas estavam 18 militares brasileiros, que perderam suas vidas no cumprimento do dever, e outros quatro cidadãos brasileiros, incluindo a Dra. Zilda Arns, coordenadora da Pastoral da Criança. A perda foi sentida em todo o país, trazendo à tona a dedicação dos militares brasileiros à missão de estabilização e solidariedade.
A atuação brasileira na reconstrução do Haiti
Após o terremoto, o Exército Brasileiro foi uma das primeiras forças a atuar no resgate de vítimas e na assistência humanitária. O contingente ajudou a salvar vidas, distribuir mantimentos e prestar atendimento médico em condições adversas.
Mesmo diante das dificuldades, o Brasil manteve sua presença no Haiti até 2017, consolidando seu papel na reconstrução de um país devastado. Além do apoio humanitário, os militares brasileiros ajudaram a fortalecer instituições locais e ofereceram suporte à segurança, deixando um legado de solidariedade e cooperação internacional.
Homenagem e preservação da memória dos heróis
Para honrar a memória dos 18 militares que perderam suas vidas na tragédia, foi erguido o “Memorial Haiti” no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, no Rio de Janeiro. Nesse monumento, estão gravados os nomes dos heróis, promovidos post-mortem aos postos e graduações subsequentes, como forma de reconhecimento por seu sacrifício.
Entre os homenageados estão o Coronel Emilio Carlos Torres dos Santos e o Coronel João Eliseu Souza Zanin, além de praças como o Soldado Rodrigo Augusto da Silva e o Cabo Douglas Pedrotti Neckel. Cada um deles deixou um exemplo de dedicação e coragem que permanece vivo na história do Exército Brasileiro.
Quinze anos após o terremoto, o Brasil reafirma seu compromisso em preservar a memória desses heróis e em celebrar o espírito de solidariedade que une as nações. O “Memorial Haiti” não é apenas um símbolo de luto, mas também de inspiração para as futuras gerações.
– Coronel Emilio Carlos Torres dos Santos
– Coronel João Eliseu Souza Zanin
– Tenente-Coronel Marcus Vinicius Macedo Cysneiros
– Major Francisco Adolfo Vianna Martins Filho
– Major Márcio Guimarães Martins
– 1º Tenente Bruno Ribeiro Mário
– Subtenente Raniel Batista de Camargos
– 2º Sargento Davi Ramos de Lima
– 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho
– 3º Sargento Rodrigo de Souza Lima
– Cabo Douglas Pedrotti Neckel
– Cabo Washington Luiz de Souza Seraphim
– Cabo Ari Dirceu Fernandes Júnior
– Soldado Tiago Anaya Detimermani
– Soldado Antonio José Anacleto
– Soldado Felipe Gonçalves Júlio
– Soldado Rodrigo Augusto da Silva
– Soldado Kleber da Silva Santos
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