Helibras realizou, na última sexta-feira (13), a entrega da H-36 Caracal FAB8510, da Força Aérea Brasileira, após a finalização da 3ª Inspeção A/T. O helicóptero da FAB pertence ao 3º/8º GAV – Esquadrão Puma, sediado na Base Aérea de Santa Cruz (RJ).

A aeronave conta com o código C/N BRA001, ou seja, foi o primeiro H225M entregue dentro do Programa H-XBR do Ministério da Defesa, que adquiriu 50 helicópteros desse modelo para as Forças Armadas Brasileiras.

Essa foi a 32º Inspeção A/T realizada pela Helibras nos helicópteros modelo H225M. Após realizar a entrega, a empresa divulgou uma curiosidade: a entrega do H225M ocorreu no 225º dia do ano.

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PM-SP

Em julho, a Helibras entregou o helicóptero AS350B2 com a nova pintura ao CAvPM – Comando da Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O trabalho foi realizado na oficina da empresa em Itajubá, Minas Gerais.

A aeronave utilizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, devido à sua versatilidade e capacidade de ser reconfigurada para várias missões de trabalho aéreo é perfeita para atuar na Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil.

Marinha

A Marinha do Brasil recebeu a décima primeira aeronave H-225M dentro do escopo do Projeto H-XBR. O Setor do Material, por intermédio da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, entregou a aeronave para o Setor Operativo.

A aeronave recebeu o indicativo visual N-7108 e é a oitava da versão UH-15 “Super Cougar” a ser incorporada ao acervo da aviação naval, sendo utilizada em missões de emprego geral, SAR diurno e noturno e em apoio às Operações Anfíbias e Operações Especiais.

Caracal

O Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1°/8° GAV – Esquadrão Falcão), sediado em Parnamirim (RN), realizou, no final do mês de abril, uma palestra comemorativa alusiva aos dez anos de implantação da aeronave H-36 Caracal na Força Aérea Brasileira (FAB). O Esquadrão utiliza a aeronave desenvolvida pela Helibras, em múltiplas missões de emprego, em especial em missões de Busca e Salvamento, como o resgate em convés realizado no dia 17 de abril.

Durante a palestra, o Comandante do 1º/8º GAV, Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, apresentou a trajetória de implantação e operação do H-36 Caracal. “Essa aeronave possui equipamentos embarcados que possibilitam o desenvolvimento de novas doutrinas de emprego, de forma a capacitar os operadores no cumprimento de missões até então inéditas para as Forças Armadas brasileiras, como é o caso das missões de reabastecimento de helicópteros em voo e das missões de resgate em alto-mar”, explicou o Tenente-Coronel Wankley.

Implantação do H-36 Caracal

O Esquadrão Falcão operou a aeronave H-1H Iroquois até 2011, quando recebeu oito aeronaves H-36 Caracal como parte do Projeto HX-BR, que previu a aquisição de 50 aeronaves e a transferência de tecnologia para o Brasil. “A implantação do novo projeto foi a primeira experiência de aquisição conjunta de sistemas de defesa para uso das três Forças Armadas. Essa atuação conjunta se estendeu também para o suporte logístico, tornando-se uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento dos conceitos de interoperabilidade nas áreas de logística e de operações”, explicou o Comandante da Ala 10, Brigadeiro do Ar José Virgílio Guedes de Avellar.

O 1º/8º GAV foi o primeiro Esquadrão de Asas Rotativas a iniciar o processo de implantação do H-36 na FAB, que incluiu desde a adaptação dos pilotos à aeronave bimotor até a formação dos mecânicos e padronização de procedimentos dos homens de resgate. Em 2014, o Esquadrão Falcão passou a operar exclusivamente o H-36.

O Suboficial Mecânico de Aeronaves João Flavio Sousa de Oliveira, que serve há 22 anos no Falcão, é inspetor e operador de equipamentos, e participou da transição entre as duas aeronaves. “O H-1H era uma máquina muito boa, mas tinha suas restrições, como a baixa autonomia. O Caracal tem uma capacidade de carga externa muito maior, possui dois guinchos, o elétrico e o hidráulico, o que proporciona mais segurança nas operações”, contou.

A nova máquina trouxe ao Esquadrão Falcão maior autonomia de voo, mais segurança para a tripulação, sistemas de guerra eletrônica como o “flare”, possibilidade de voo por instrumentos e voos noturnos. Além disso, a versatilidade desse helicóptero é fator de destaque, por sua capacidade de executar resgates rápidos, ainda que longe de bases de apoio, ampliando a capacidade de operação nas missões de Força Aérea cumpridas até então pelo 1º/8º GAV. “Diante dos desafios que temos com a Dimensão 22 (área de 22 milhões de quilômetros quadrados sob responsabilidade da Força Aérea) , a utilização de helicópteros com a capacidade do H-36 é um diferencial para a FAB”, completou o Comandante da Ala 10.

Fonte: Portal BIDS