A governadora Raquel Lyra determinou a criação de um Grupo de Trabalho para analisar a viabilidade e os impactos da implantação da Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército e do Complexo Militar do Exército Brasileiro no Estado de Pernambuco. A decisão foi tomada após uma reunião com o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em Brasília, onde também foram discutidas obras no Aeroporto de Fernando de Noronha e no Canal do Fragoso, em Olinda.
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Questões ambientais em foco
O Grupo de Trabalho da Escola de Sargentos terá como foco principal discutir as necessidades do projeto, especialmente no que diz respeito ao meio ambiente. O governo estadual considera importante ampliar o diálogo com organizações da sociedade civil e com a academia, visando aproveitar o conhecimento técnico especializado na Área de Proteção Ambiental (APA) impactada pelos equipamentos públicos presentes no projeto da escola.
Composição e duração do Grupo de Trabalho
Coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, o Grupo de Trabalho será composto por representantes de diversas secretarias e órgãos estaduais, além de membros convidados do Ministério da Defesa, do Comando do Exército Brasileiro, da Alepe, do Congresso Nacional, de Instituições de Ensino Superior, da sociedade civil e outros órgãos relevantes. O grupo terá duração de 180 dias, prorrogáveis, contados a partir da designação de seus membros.
Expectativas em relação à Escola de Sargentos em Pernambuco
A instalação da Escola de Sargentos em Pernambuco está prevista para ocorrer em uma área no município de Abreu e Lima, com investimento total estimado em R$ 1,5 bilhão. O projeto inclui a construção da escola, uma vila olímpica, uma vila militar e um estande de tiro dentro da área de campo do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), em Paudalho-PE. As obras devem começar em 2025 e têm previsão de conclusão entre 8 e 10 anos após seu início.