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As Forças Armadas do Brasil, incluindo a Aeronáutica, o Exército e a Marinha, retomaram a distribuição de alimentos às aldeias localizadas no interior da Terra Indígena Yanomami, em Roraima e parte do Amazonas, a partir de 8 de maio. Mais de 12 mil cestas básicas, fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), serão transportadas nos próximos dias para enfrentar a emergência em saúde pública e a insegurança alimentar na Operação Yanomami.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), cada cesta pesa até 21,5 quilos e inclui itens como arroz, leite em pó integral, farinha de mandioca, castanha-do-Brasil, flocos de milho, sardinha e carne dessalgada. Desde 3 de fevereiro, quando a Operação Yanomami foi deflagrada, mais de 430 mil quilos de alimentos, medicamentos e outros suprimentos já foram entregues às comunidades com o apoio militar.
A grave crise humanitária enfrentada pelas comunidades Yanomami nos últimos anos ganhou destaque na imprensa no início deste ano, com imagens de crianças e adultos indígenas desnutridos e informações alarmantes sobre a situação. Em resposta, o governo federal implementou uma série de ações para socorrer as comunidades locais e retirar os não-índios da área de usufruto exclusivo indígena.
O Ministério da Saúde relatou que, nos últimos anos, pelo menos 570 crianças indígenas morreram de desnutrição e outras causas evitáveis, e que em 2022 foram confirmados 11.530 casos de malária na Terra Indígena Yanomami. A pasta declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combater a falta de assistência sanitária aos Yanomami, mobilizando militares das Forças Armadas para distribuir alimentos e prestar atendimento médico.
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