Nesta segunda-feira (21), militares do Comando Conjunto Norte (CCN), do Ministério da Defesa, iniciam apoio em segurança e transporte aos agentes da Polícia Federal (PF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar aferição de mais de 131 mil metros cúbicos de madeira ilegal apreendida em operação da PF, no oeste paraense.

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O apoio logístico ocorre no contexto da Operação Verde Brasil 2, de combate aos crimes ambientais na região amazônica e em função da alta complexidade no acesso à mata fechada. Serão empregadas tropas do 53º Batalhão de Infantaria de Selva, subordinado à 23ª Brigada de Infantaria de Selva, além de aeronaves do 4º Batalhão de Aviação do Exército, por meio de atuação integrada entre o Comando Conjunto da Amazônia (CMA) e a PF.

A ação da Polícia Federal, que teve início com a apreensão de madeiras irregulares na divisa dos estados do Pará com o Amazonas, desarticulou cerca de 30 madeireiras, que foram autuadas realizando a comercialização ilegal de espécies florestais de reservas nativas da Amazônia Oriental.

Durante as próximas atividades, as tropas percorrerão por terra, junto aos agentes federais, os municípios paraenses de Juruti, Santarém e Itaituba, e farão sobrevoos para o alcance às localidades em meio à floresta. O Ibama irá realizar o levantamento e a medição da matéria-prima, bem como o manejo dos materiais e equipamentos de manipulação e transporte de toras e madeiras serradas.

Operação Verde Brasil 2
A Operação Verde Brasil 2 é coordenada pelo Ministério da Defesa. Está no escopo do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNA), conselho regulado pela Vice-Presidência da República, em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A missão deflagrada pelo Governo Federal visa ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. A determinação presidencial para emprego das Forças Armadas em Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicada no Diário Oficial da União, por meio do Decreto n°10.341, de 6 de maio de 2020. A Operação teve início em 11 de maio deste ano e prosseguirá até 30 de abril de 2021.

Para cumprir a determinação presidencial, o Ministério da Defesa ativou três Comandos Conjuntos. São eles: Comando Conjunto Norte (CCjN), Comando Conjunto Amazônia (CCjA) e Comando Conjunto Oeste (CCjO). O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), da FAB, oferece suporte às ações aéreas, em caráter permanente. Assim como na Operação Verde Brasil, ocorrida em 2019, o Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa coordena as atividades a partir da capital federal. Ainda participam da missão integrantes da Polícia Federal, Policia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Força Nacional de Segurança Pública, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

Com informações Comando Conjunto Norte

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).