As Forças Armadas, trabalhando em coordenação com as agências e Órgãos de Segurança Pública (OSP), alcançaram um marco significativo no combate à mineração ilegal. Desde o início do ano, eles superaram a marca de 100 desintrusões de garimpeiros ilegais da TIY, destacando-se a desintrusão de 12 homens e 3 mulheres da região de Palimiú (RR), ocorrida no último domingo (30). Este marco é um testemunho da determinação inabalável do Brasil em proteger seus territórios contra atividades ilegais.

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Negociação e Entrega

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Nesta operação em particular, a entrega de nove dos invasores foi intermediada por dois advogados que procuraram o Comando Conjunto Ágata Fronteira Norte. A entrega ocorreu no Posto de Controle e Interdição Fluvial (PCI FLU) estabelecido pelo Comando Conjunto no Rio Palimiú, onde os suspeitos chegaram por meio de embarcação no sábado (29).

Apreensão e Resistência Zero

No entanto, a operação não parou por aí. Na madrugada de domingo (30), por volta das 04h30, uma embarcação tentou furar o mesmo Posto de Controle carregando cerca de 50 sacos de cassiterita e 8 carotes de gasolina. Ao ser abordada pela embarcação militar, não houve resistência e mais 6 pessoas se entregaram. Todos os 15 detidos foram transportados para Boa Vista-RR e conduzidos até a sede da Superintendência da Polícia Federal (PF).

Um Sinal de Progresso

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O apoio aéreo no transporte de detidos dá continuidade ao trabalho de combate aos ilícitos na TIY, que já registrou a detenção de 80 pessoas nos últimos 18 dias e uma redução de aproximadamente 95% nas atividades de garimpo ilegal. A Operação Ágata Fronteira Norte, como é conhecida, é um trabalho coordenado entre as Forças Armadas, as agências e os OSP, de acordo com o Decreto nº 11.405, de 30 de janeiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 11.575, de 21 de junho de 2023.

Essas operações de desintrusão marcam um progresso significativo na luta do Brasil contra as atividades de garimpo ilegal, protegendo a integridade do território e as comunidades indígenas que o habitam. Embora a estrada possa ser longa, as Forças Armadas e os OSP estão provando que estão prontos para o desafio.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).